Isso não é novidade para os economistas, mas nada como deixar seu filho “sentir no bolso”, ou seja, decidir com base em suas preferências.
Quando você paga diretamente as contas, seu filho perde a sensibilidade para duas coisas importantes: (1) o valor relativo dos bens e serviços e (2) a noção de restrição do orçamento.
A primeira nos ajuda tanto a saber o que é caro e barato para o nosso gosto, como a quantidade de sorvete que devo abrir mão para dar mais uma volta no brinquedo do parque de diversões.
A segunda é aquela que nos mostra o quanto podemos fazer com o que temos Coisa muito rara hoje em dia.
Faça doer no bolso hoje para que, no futuro, ele saiba como evitar uma dor maior.
Olha só que legal!!!!!
Bjs
Betoooo, esse assunto me interessa muito agora. Detalha melhor? Fiquei em dúvida sobre exatamente o que delegar pra ele. Qual o limite? Como fazer? Bjs
Olá, Marcela,
Você tem que delegar a escolha entre o que comprar, dado que existe uma restrição no orçamento.
O limite é algo razoável para que ele possa saber que o mundo e a satisfação dos desejos dele têm limites, quando dizem respeito ao envolvimento dos outros. Ele tem que buscar a superação desses limites, sem que as outras pessoas façam isso por ele.
Quando ia ao parque de diversões com meus filhos, eles podiam escolher uma quantidade X de brinquedos previamente estabelecida. A partir daí eles tomavam a decisão. Eles têm que saber que dinheiro não é uma coisa que sai de uma máquina, mas algo que os pais trocam pelo trabalho e pela ausência do contato com eles.
Abraço do Beto
Obrigada 😉