Se você gosta de socializar seus resultados, procure um banco que cobre uma alta taxa de administração. Caso contrário, cuide bem desse importante fator de redução dos ganhos.
Um análogo à taxa de administração quando o assunto é a compra de ações, debêntures e títulos públicos é a corretagem.
Só para dar um exemplo, reproduzo abaixo os dados de uma tabela elaborada pela edição de 07/11/2006 do jornal Valor Econômico, que compara o resultado de oito instituições que possibilitam aos seus clientes adquirirem títulos públicos por meio do Tesouro Direto.
A simulação foi feita com um título denominado Letra do Tesouro Nacional – LTN, cujo vencimento se dará em 01/07/2008. As instituições envolvidas e suas respectivas corretagens são as seguintes: Socopa (não cobra), Agora (R$20 por operação), Unibanco-Investshop (0,35% ao ano), Banco Real (0,40% ao ano), Banco do Brasil (0,50% ao ano), Itaú Personalité (3,0% ao ano mais R$ 25), Itaú (4,0% ao ano mais R$ 25) e Bradesco Corretora (4,0% ao ano mais R$ 20 mais R$ 25).
O resultado era o que se esperava. O retorno líquido ao ano para quem investiu pouco mais de R$10.000 nessa LTN, na Socopa foi de 10,52%, enquanto que no Itaú e no Bradesco foram de 6,17 e 5,98% respectivamente.
Um detalhe importantíssimo: quando o valor a ser investido for pequeno, fuja daquelas empresas que cobram taxa fixa. Isso pode tornar o seu retorno negativo. Se o valor da aplicação fosse inferior a R$ 1000, provavelmente isso teria ocorrido com os dois últimos bancos.