Hoje participei de uma feira superinteressante promovida pelo colégio da minha filha. Essa experiência deveria ser repassada para todas as escolas do Brasil.
Bom, o negócio é o seguinte: a escola abriu as salas de aula para promover uma troca/comércio de livros usados.
As transações ocorreram de modo fácil e rápido. Entramos na sala destinada à série anterior da minha filha e colocamos os livros dela a venda.
Fomos na sala ao lado, e compramos os livros do ano que vem.
Para não deixar o aspecto econômico de fora, o dinheiro foi utilizado na função meio de troca, isto é, como a pessoa que estava vendendo os livros da próxima série não iria querer os da anterior, o dinheiro foi utilizado para “trocar” os livros da série anterior pelos da nova série.
Outra característica econômica é o chamado “mercado concorrencial”, no qual todos os agentes têm informação completa sobre preços e há transparência. Os atravessadores não tiveram lugar para lucrarem.
Todos tiveram resultado positivo e ficaram felizes. Aliás, a economia foi enorme, pois, praticamente não gastei nada para comprar todos os livros que serão utilizados no ano que vem.
Além disso, meus filhos tiveram a oportunidade de ter uma aula prática de negociação.
Divulguem a metodologia e vamos economizar. Como diz o ditado, seguidamente repetido por minha mãe: “de grão em grão, a galinha enche o papo.”