Para quem leu o noticiário e viu que Bem Bernanke, o Presidente do Federal Reserve – FED, o banco central americano, está falando em “estímulo fiscal”, aí vai uma rápida “tradução”.
Quando em economia se fala em “fiscal”, o assunto é a receita e a despesa do governo em questão. Estímulo fiscal pode se dar tanto na forma de redução de impostos (reduzindo a receita do governo) ou em aumento de gastos públicos (aumentando as despesas do governo).
Por outro lado, quando se fala em aperto fiscal este pode ocorrer pela redução dos gastos ou pelo aumento dos impostos.
O problema nesse momento, com relação aos Estados Unidos da América, é que os gastos do governo americano já superam em muito as suas receitas, o que coloca a economia daquele país em situação desfavorável.
Dar estímulos fiscais, apesar de favorecer momentaneamente a economia, poderá fazer o que tem sido feito até agora: uma economia artificialmente “inflada” resultante de ações do governo tais como a guerra, a baixa fiscalização com relação à política de crédito dos bancos, e por aí vai…
O outro lado da história, como já foi abordado em um artigo que li mas não recordo a fonte, é saber quem, se não os EUA, vai ficar comprando adoidado do mundo, fomentando o crescimento global?