William F. Sharpe, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1990, propôs a utilização de um índice para a comparação de duas ou mais alternativas de investimento de mesma natureza, com relação ao risco enfrentado por elas.
O índice de Sharpe, de uma maneira simplificada, mede qual foi a relação obtida entre o retorno excedente à operação livre de risco e a volatilidade.
Vamos começar pelo ativo livre de risco. Ele é, em termos de uma aproximação sem limites, a taxa que remunera um título de elevada qualidade de crédito. Nos EUA, o parâmetro utilizado é o título do Tesouro daquele país. No caso do Brasil, utiliza-se também o título público emitido pelo Tesouro Nacional.
Assim, subtraímos do rendimento de uma determinada aplicação, a remuneração que um título desses mencionados pagaria. A partir daí, dividimos este rendimento (excedente ao risco de crédito zero) pelo risco assumido.
Este risco é a medida comum de volatilidade, isto é, o desvio padrão dos retornos do investimento. Sobre isso, falamos em outra oportunidade.