Pois é, pai que é pai padece no paraíso, não é mesmo? No dia dos pais, a empolgação é um pouquinho menor do que no dia das mães. E se for no caso de pai de filha adolescente, perde feio para o dia dos namorados.
Brincadeiras a parte, vale voltar a refletir sobre a questão da relevância comercial dos chamados “dia dos” e “dia das”.
As pessoas ficam sempre em uma situação muito delicada. Por um lado, sabem que o lance é muito mais comercial do que qualquer outra coisa. Mas, como não dar presente em uma data dessas? Ficamos sempre com uma pulga atrás da orelha sobre o tema. Quem não ganha presente acaba sentido-se meio “deixado(a) de lado”.
Será que há uma solução para o quadro de distanciamento do lado comercial, que pega carona espetacular no lado emocional e afetivo? Pensei em alguma coisa e o que me veio à cabeça foi um acordo familiar coletivo. Isso mesmo, uma conversa em grupo esclarecendo a todos que não haverá presentes nessas datas, à exceção de uma bela mensagem de carinho, que pode ser feita com um recorte ou um texto para quem souber escrever (pode até “colar” da Internet, se receber um toque pessoal e citar a fonte). Acho que esta seria uma boa alternativa para as famílias preocupadas em manter as contas em dia e empenhadas em conquistarem um futuro financeiro tranquilo.
Quanto ao dia das crianças, sobre elas eu falo amanhã.