Este final de semana estava conversando sobre a questão das auditorias independentes. Aliás, de todo o aparato de “segurança” de que dispõem os investidores para realizarem suas aplicações.
Será que eles são efetivos? Não creio. Sequer a efetividade nós podemos esperar deste aparato, porque as relações pessoais e os interesses são tamanhos, que o que vemos são as quebras isoladas e as crises generalizadas.
No meu entender, de modo bem raso, tudo é devido ao incentivo (como os economistas gostam de chamar a conhecida “cenoura” para fazer andar o cavalo, que você amarra na ponta de uma vara e ele começa a andar para tentar alcançá-la). O dito cujo é o dinheiro, logo, não atrai filantropos para a missão de cuidar das coisas, mas sim, pessoas que, de alguma forma, gostam mais do dinheiro do que da função que desempenham.
O resultado é essa coisa incerta que vivemos enfrentando nos nossos relacionamentos financeiros diários. Dúvidas e mais dúvidas.
Ou mudamos os incentivos (a cenoura) ou iremos ficar na mesma.