Vou iniciar a semana com uma novidade: A história do leitor. Sempre que você tiver uma história para contar, mande pelo e-mail que eu, na medida do possível, reproduzo por aqui.
Hoje vamos ler a história do Gilberto Filho sobre Acumuladores e Consumidores
Caro Beto,
Tenho a tendência de ser um acumulador. No início do meu casamento tomei duas providências importantes: a primeira foi indicar o “Pai Rico Pai Pobre” para minha esposa ler. Não era para ela gostar, mas apenas para entender a filosofia. A segunda foi chegar em um acordo sobre o quanto gastar e o quanto guardar. Como tenho alguma renda de aluguel, aplicações e o fruto do nosso trabalho (eu empresário e ela servidora pública), decidimos aplicar a regra que chamo de 80/20.
“Fundo Soberano” – De toda a renda obtida do aluguel e juros de aplicações retiro 20% para as despesas da casa e reaplico 80%. Parece muito, mas tive que negociar uma emenda com a patroa onde saúde e educação seriam retirados pagos diretamente dessa renda.
“Trabalho ” – Já a renda de trabalho (salário dela, meu pró-labore e retirada de lucro), nós deduzimos do bruto uma taxa de 20% que se juntará ao que sobrou dos 80% do “Fundo Soberano” e aplicamos em bolsa, tesouro direto, CDB… o que valer a pena.
Essa fórmula, embora um pouco confusa, permite que o casal possa aumentar sua renda e ao mesmo tempo sua poupança.
Recentemente, troquei meu carro, e ao invés de fazer um financiamento, fiz um empréstimo junto ao meu “fundo soberano” a uma taxa de 1,5% e nem cobrei a T.A.C.!
Quem sabe um dia escrevo um livro, vamos ver se vai dar certo.
De seu Leitor e admirador,
Gilberto Filho
Achei diferente essa “regra”, pois, voce acaba limitando seus gastos. Acho que o ideal seria limitar o que voce quer guardar/investir, para que voce não precise se privar de alguns prazeres da vida.
Achei genial essa filosofia de pegar capital emprestado do próprio investimento, pagando com alguma taxa de juros. Ao fazer isso, além de implementar seu investimento , também é uma forma de se limitar com os outros gastos “flexíveis”. Vou começar a aplicar essa regra em casa rs
Abraços!