Estou de volta às minhas postagens e vou recomeçar com uma polêmica: o “mistério” do investimento sem conflito de interesses.
Quando eu falo sobre investimento sem conflito de interesses estou me referindo àquele no qual os investidores são priorizados, e não o fornecedor do menu de opções (o banco, no caso inicial).
Essa situação deu ensejo a uma série de iniciativas de corretoras, visando criar alguns “supermercados” de investimentos e colocando à disposição dos seus clientes um leque abrangente de opções, sem os limites de um grupo financeiro específico.
O problema, como sempre, é quando essas atividades inovadoras e disruptivas acabam se dirigindo para o bom e velho domínio do mercado. Uma prática, aliás, que, na origem, essas empresas buscavam corrigir.
Em abril do ano passado, participei de um entrevista na CBN Brasília em que discutimos sobre o fato da que as corretoras estavam começando a incomodar os bancos. Eu fiz um reparo ao âncora do programa alertando que, se de fato o banco ficasse incomodado, dado o tamanho das instituições nacionais, ele iria lá e compraria a corretora. Foi exatamente o que aconteceu em setembro daquele ano.
A partir daí, podemos ver que a situação passa a não ser mais tão desinteressada assim. Essas empresas têm que obter ganhos e, como consequência, toda a recomendação que delas surgir, deve ser analisada com frieza, de modo a não ser induzido a entrar em um investimento que renda menos que outro de igual ou menor risco.
Se conselho fosse bom…. Fique atento às indicações!!!
O Brad*sc* já tinha feito algo semelhante, quando comprou a corretora Ágor*.
Agora o It*ú numa bocada só abocanhou 49,9% dos direitos econômicos da X*, Ric* e Cle*r. Entretanto, acredito sim que elas iniciaram um processo de desbancarização, mas é claro que o maior banco nacional não iria ficar de fora dessa. “Se não vai com tu, vai com tu mesmo”! Que bom que você está de volta, grande Beto!
Grande Moisés!
Que bom que ainda estamos nessa caminhada!
E vejo que você está mais antenado do que nunca nesse mercado.
Eu acho que essa “desbancarização” é ainda pouco efetiva, uma vez que há uma dependência extrema dos grandes bancos nacionais.
Forte abraço do Beto