Você já participou de algum jogo sem saber as regras?
E difícil, não? Mesmo no bingo da igreja a gente precisa saber se vale a linha na diagonal ou se são apenas as verticais e horizontais. As regras aí, normalmente são apenas faladas por quem está no comando do globo.
Pois bem, mas quando o negócio envolve dinheiro ou outras responsabilidades mais sérias, existe uma coisinha chamada Contrato.
O contrato (isso mesmo: aquilo que parece uma bula de remédio que só quem lê é aquele que nós costumamos chamar de “chato” ou de “detalhista”) é a regra do jogo. É um acordo entre as partes.
“Mas ler um contrato é chato!”, você pode me dizer. E eu lhe pergunto de novo: Você jogaria sem saber as regras se esse jogo valesse dinheiro?
É no contrato que está escrito o que cada um tem que fazer em cada momento. Se o contrato for para o aluguel de uma casa, o que acontece se o proprietário quiser subir o preço. Se for de uma operadora de celular, quanto vai custar se você perder o aparelho.
Nós vivemos procurando alguém que leia o contrato para nós. Ou esperamos que os órgãos de defesa do consumidor já tenham feito isso. Ou que venham nos socorrer se fizermos besteira. O contrato é um acordo que você firmou com outra pessoa (ou empresa). Assim, se você aceitou coisas que não gostaria de ter aceitado, muito provavelmente o órgão de defesa do consumidor não vai ter muito a fazer por você, pois o contrato é para ser cumprido (exceto para o caso de cláusulas abusivas).
Assim, perca um pouquinho de tempo lendo o contrato. Não tenha medo dele e nem de umas coisinhas chamadas “cláusulas” que são justamente o detalhamento das regras.
Se você não estiver de acordo com alguma das regras, peça para que sejam mudadas ou não assine o contrato se não for atendido no seu pedido.