Antes de colocar essa postagem, vou lembrar a ressalva:
“Esta página tem por única e exclusiva finalidade trazer informação e partilhar conhecimentos com os visitantes. O conteúdo aqui divulgado não deve ser interpretado como sugestão de investimento, consultoria, aconselhamento, ou como uma oferta ou recomendação de compra e venda de qualquer título, valor mobiliário ou qualquer outro produto financeiro. Não há qualquer responsabilidade do autor pelo uso da informação aqui disponível.”
Muito bem, agora que os leitores do blog já estão dando show de conhecimento financeiro, a pergunta que fica é: o que fazer.
Eu não sou vidente, como já falei, mas para aqueles que já estão com suas posições montadas (chique, né?) devem manter ou reavaliar aplicações de risco.
Para quem está chegando agora nos investimentos, deve evitar entrar no mercado de ações se a aplicação for para curto prazo (menos de uns cinco anos). Eu, modestamente, julgo até mesmo que o correto seria esperar um pouco mais para ver onde ele vai chegar.
O aumento da inflação pode azedar a redução nas taxas de juros, o que torna os investimentos em renda fixa mais arriscados, motivo pelo qual eu também ficaria menos exposto a esse risco. Na realidade, ficar menos exposto é manter pouco recurso aplicado nessa modalidade.
Quanto ao DI, parece ser o porto seguro para quem está tão na dúvida quanto eu quanto ao futuro da economia. Se tiver chance de investir no Tesouro Direto em uma LFT corrigida pela taxa Selic (mais de R$5000 e disposição de abrir conta em uma corretora que cobre barato na corretagem), é uma boa, desde que o período de tempo da operação seja maior do que um ano. Por outro lado, a velha e boa caderneta de poupança é muito mais negócio nesse momento do que um fundo DI que cobre taxa de administração superior a 3% e que renda menos do que 95% do DI.
Havia esquecido de mencionar (por isso estou revisando essa postagem), para aqueles que estão com mais dinheiro, ver um CDB de banco de primeira linha (como bem lembram o Mauro Halfeld e a Mara Luquet), tentando tirar do banco o maior percentual do DI possível (no mínimo uns 95%, mas tentando chegar aos 100%). Lembre-se que, do ponto de vista do risco de crédito, para quem investe mais de R$60.000, o Tesouro Direto é a opção mais segura, pena que paga corretagem e custódia logo na entrada.
Se ainda não o fez, leia as postagens anteriores!