O autor de O Valor do Amanhã cita as forças complexas que regem a velhice. As forças, segundo ele, são conflitantes. De um lado Encurtamento do horizonte à frente; redução das obrigações ligadas ao sustento e educação de dependentes familiares; não é necessário fazer “estoque de poupança” para um futuro distante.
O contraste: indefinição quanto à duração e à qualidade do tempo que ainda pode restar; cuidados redobrados de saúde e dieta; redução da impulsividade e da menor veemência dos desejos ligados aos sentidos; sensação de ansiedade e de vulnerabilidade diante de um futuro possivelmente ameaçador; maior apego ao dinheiro e inclinação calculista no uso de recursos escassos.