Em 14 de abril, o Presidente do FED, Ben Bernanke, pronunciou-se perante o Comitê Econômico Conjunto (Senado e Casa dos Representantes) sobre o cenário econômico.
Vou fazer uma espécie de “dever de casa” para os leitores interessados no assunto, na forma de um breve relato sobre um dos trechos do depoimento para verificar se, do ponto de vista do entendimento da economia, vocês estão mais “ligados”. Algumas questões que ficarem obscuras (se for o texto todo, revejo a pedidos), podem ser comentadas, para que eu tente melhorar o entendimento. Para saber sobre estímulo fiscal, leia o link logo na sequência.
Inicialmente, antes de entrar no texto em si, a visão de Bernanke para conter a possibilidade de uma depressão é tomar atitudes de estímulo ao crescimento econômico (baixas taxas de juros, maiores gastos públicos, etc.) em momentos de crise dessa natureza.
Vamos ao resumo de um ponto abordando por Bernanke em seu “testemunho” (depoimento):
A recuperação Econômica parece ter começado a acontecer na segunda metade do ano passado, em virtude da política monetária e fiscal favorecida e dos esforços concentrados dos formuladores de políticas no sentido de estabilizar o sistema financeiro.
A queima de estoques durante o período de recessão ajudou no sentido de que esses estoques fossem repostos, levando as empresas a aumentarem a produção. Grande parte do aumento no PIB decorreu, de fato, da reposição desses estoques, levando, no último semestre do ano passado, a um crescimento anualizado de 5,6%.
De um modo geral, o desempenho da economia dos Estados Unidos para este ano dependerá muito mais do crescimento na demanda privada, visto que os estímulos fiscais serão diminuídos.
Que tal? Tirou 10?
Até que eu entendi tudo. Bom, sou estudante de economia há mais de um ano também, rsrsrs.
Será que as empresas refizeram realmente seus estoques como o Bernanke disse??? Tenho lá minhas dúvidas.
Olá, Vinícius,
Aí não vale 😉
Olha, eu acho até que fizeram reposição, sim, mas uma reposição comedida.
O problema é que está todo mundo com medo da retirada dos incentivos fiscais. Na hora que isso acontecer, aí veremos os resultados.
Abraço do Beto