Embora possa parecer, ainda não estou ficando maluco. Sei que não há nada com o dia das crianças em pleno agosto, mas, como ontem foi o dia dos pais e eu fiz uma reflexão sobre a forma de presentear, hoje aproveito a sequência para falar sobre o dia das crianças.
Quem leu a postagem de ontem, percebeu que falava em um grande pacto para evitar os presentes nos famosos dias “dedicados aos pais, mães, namorados, etc.”. Porém, como quem mais entende de tecnologia das informações são os jovens e algum microgênio de 10 anos pode estar lendo esta postagem (ou o robô que ele criou, sei lá!), ressalto que dentro do “etc.” não se encaixam as crianças quando se tratar do dia delas.
Embora as crianças possam e devam participar da elaboração das cartinhas comemorativas, o dia das crianças tem uma importância imensa no planejamento financeiro: a) postergar a compra de presentes e b) fazer com que a criança escolha apenas um dentre as bilhões de opções disponíveis.
É certo que para elas ainda existe o aniversário e o Natal, mas é melhor três dias do que 365!
Outra vantagem do dia das crianças é possibilitar o planejamento da aquisição de brinquedos. Como você sabe exatamente a data, não há como dizer que foi um gasto não previsto, e coisa e tal.
Na realidade, você vai acompanhar pela imprensa uma série de reportagens dizendo que o consumidor está utilizando crédito para comprar o presente dos filhos, mas quem lê este blog pode ficar fora deste depoimento, ou melhor ainda, pode dar um show de educação financeira e dizer: “eu me programei desde agosto e comprei o presente do meu filho à vista e com desconto”.