Depois do imenso crescimento da classe C, já comentado em uma postagem bem anterior, em função da expansão do crédito, os bancos correm agora atrás das classes D e E.
Aliás, eu já havia falado da questão das favelas também, numa postagem sobre o consumo e as Lan Houses.
Segundo o jornal Valor, as grandes instituições de varejo do País estão “invadindo” as favelas. Parece até que assistiram ao filme Tropa de Elite 2.
Vão tirar dinheiro de onde? Vejam este comentário do jornal:
Até que ponto, porém, a conquista desse público é uma estratégia viável? “Todo e qualquer cliente é rentável, desde que existam automação e escala”, responde Odair Afonso Rebelato, diretor executivo do Bradesco. O banco foi um dos precursores do movimento ao fincar sua bandeira, em 2007, na Rocinha (RJ), a maior favela do país. De lá para cá, só na Rocinha foram abertas 3,4 mil contas correntes para pessoas físicas, 397 para pessoas jurídicas e emitidos 1,85 mil cartões de crédito.
Então, preparem-se que vem mais cartões de crédito e contas de poupança e previdência por aí.