Saindo um pouco do tema do blog, também quero discutir mais abertamente este comentário anônimo postado sobre a questão do cartaz da escola postado anteriormente no blog do Otávio.
O anônimo disse:
“Vou dar à escola o benefício da dúvida. Talvez a direção da escola esteja tentando fazer a criançada entender “violência” no sentido mais amplo. Hoje, na escola de minha filha, alguns meninos mais velhos jogaram pó de mico nos mais novos. Algumas escolas e pais, infelizmente, poderiam deixar passar como brincadeira de mau gosto. Para mim, é violência. Daí para achar que jogar gasolina em mendigo é brincadeira é só um pulo. Talvez a escola em questão esteja tentando chamar a atenção para isto: brincadeira que machuca é agressão, não brincadeira…”

Concordo com seu ponto de vista integralmente.

Eu não critiquei a atitude da escola. Talvez esta medida tenha sido discutida até mesmo na sala de aula e sugerida pelos alunos, quem sabe?

Sempre fui contra qualquer tipo de “brincadeira” violenta ou agressiva como a que você descreveu aqui. Até os trotes violentos aos calouros na faculdade, para mim, deveriam ser banidos da face da terra. Para mim, é a oportunidade dos “doentes ocultos” se manifestarem.

Voltando ao tema do blog, que, por acaso me veio à cabeça quando escrevia esse fechamento, acho que tem muito daquilo que a Mara Luquet retrata na discussão sobre consumismo. Talvez haja uma relação aí, entre o “abandono” dos pais à busca de uma “felicidade de consumo” da família ou individual. Sou leigo no assunto, mas isso é o que minha intuição me diz.