5 Comentários

  1. Beto,

    lendo o texto eu o vejo como um desabafo e tenho algumas observações para fazer. Em primeiro lugar a sua concepção de “consumir alguma coisa” é algo que me soou imprecisa. É muito importante distinguir consumo de consumismo. Além disso, acredito que as configurações sociais atuais influenciaram a mídia, não o contrário. Isso porque são membros da sociedade que constróem os veículos de informação e como parte dela, os veículos de mídia ficam influenciados pelos indivíduos que as tornam concretas. Existe um meio termo que também considero, onde por fazer parte de um mesmo cesto, sociedade e mídia andam de mãos dadas.
    Por fim, posso dizer que não acredito na “escravidão” dos indivíduos pelo “sistema”, mas na influência(não “escravidão”, não há “aprisionamento) do sistema pelos indivíduos, que peculiarmante ao difundir certos valores (os quais eu também critico) acabam por influenciar outros e outros e outros.
    Sobre a passagem bíblica, fiquei curioso e lerei!
    Um abraço e parabéns pela iniciativa!
    Daniel L. Ruffo

  2. Muito boa a proposta de reflexão que você trouxe!
    É como eu escrevi outro dia “Muitos brasileiros veem no consumo a oportunidade de acariciar sua felicidade e utilizam o cheque especial todo mês somente para manter a imagem de pessoas felizes e com grande poder de compra, só que o mais importante nessa vida é ter brilho nos olhos, atitude positiva, autoestima legal, o desejo de estar bem consigo e com seus afetos.”
    Abraço!

  3. Author

    Olá, Bernadette,
    Agradeço imensamente o comentário, que muito contribui com o entendimento das pessoas sobre a real ação de consumir, quando confrontada com o desejo de felicidade.
    Concordo inteiramente com o que escreveu.
    Abraço do Beto

  4. Author

    Olá, Daniel,
    Sim, é um desabafo, porque todo o trabalho que é feito na área de educação financeira acaba ficando a ver navios por conta dos estragos que o desejo de comprar causa nas pessoas, principalmente nas que possuem menos recursos.
    Concordo que é preciso distinguir consumo de consumismo, mas o consumo em si, já é complicado. Por exemplo, um celular de última geração pode ser considerado apenas consumo, mas não consumismo. Ainda assim, gastar quase ou mais do que um mês de salário para adquirir um desses pode ser algo muito danoso para o indivíduo, ainda que este não seja considerado consumista.
    Sobre sua última observação, concordo totalmente. Aliás, este é o trabalho que estamos (eu e você) fazendo aqui.
    Aguardo novos comentários neste ou em outras postagens.
    Abraço do Beto

  5. Quero aproveitar uma experiência que tive a poucos minutos para falar do assunto.No fundo, todos achamos que existe felicidade fora do consumo . A questão é, quando nós deparamos com situações onde somos postos a “prova”, vejo que reagimos de forma diversa da pretendida pela idéia exposta. Entendo que o consumo faz parte do processo de felicidade , diferente do consumismo que gera momentos de eufória e em seguida um vazio.Eu achava que meu aparelho celular , apesar de ter custado o valor de um notebook , não me trazia grandes vantagens e só era usado como telefone e para acesso à internet.Ele desapareceu em em um evento fechado , o que me deixou muito chateada e sentindo a falta dele mas aí vem a reflexão :outro aparelho mais barato me atenderia , eu não teria o prejuízo financeiro, e não teria perdido o sono.

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