Estava ouvindo uma das milhares de recentes regravações e pensando em como a decadência criativa se implanta no mundo da arte, com destaque para a música, e acaba trazendo as coisas do passado para resgatar o vazio imaginativo.
Há alguns ícones que acabam virando “mitos” e, não importa a baboseira que escrevam, os fãs “das antigas” ou de plantão terão sempre motivos par dar os seus chiliques.
Acho tudo isso meio sem nexo, mas o que é que eu entendo do mundo artístico e das adorações irracionais? Talvez o tanto quanto você esteja entendendo onde este texto quer chegar.
Fora os seres privilegiados (não pela imaginação atual, mas pela inércia dos fãs) mencionados há dois parágrafos, resta o pessoal que cai no esquecimeto. Estes últimos fazem as “releituras” (lindo o nome, não?) para garantir uma atenção e um dinheirinho extras.
Não quero dizer que prefiro sempre ficar com as versões antigas, porque algumas coisas refeitas até que são bem bacanas, mas não era esse o ponto sobre o qual queria discorrer.
Para mim, o excesso de dinheiro, assim como apagou o Ronaldinho Gaúcho (apenas para dar um exemplo), destrói a criatividade dos outros também, que se enfadam de transpirar para a produção de novos sucessos.
Isso é muito curioso, porque o artista passa um tempão se esforçando para conseguir um lugar ao Sol e quando atinge o sucesso e não para de ter fãs à sua volta, se vê de “saco cheio”.
Michael Jackson que não me deixa mentir.
São as síndromes do dinheiro em excesso, que dá preguça; e da escassez de sucesso, que dá regavações.