Esta postagem faz parte de uma blogagem coletiva sobre os mitos e verdades do intercâmbio no exterior. Quero deixar claro que este texto não tem qualquer patrocínio de qualquer entidade, e apenas decidi escrevê-lo porque fui convidado pelo amigo e colega de blog Gustavo Periard, do Sobre Administração e não me negaria a atendê-lo.
Na realidade, eu vou colocar uma visão mais crítica no assunto, porque um dia já pensei em passar um tempo estudando fora, na forma de intercâmbio.
Normalmente, isso acontece quando estamos no ensino médio e foi o meu caso. A diferença é que a opção pela qual me candidatei foi a do American Field Service (AFS), que era uma modalidade gratuita de intercâmbio.
Fazíamos uma espécie de seleção bastante interessante, na qual aspectos relacionados com a capacidade de suportar (sem desistir) a distância da família e dos amigos era um dos pontos mais relevantes.
Íamos para uma chácara perto de Fortaleza, onde eu morava à época, e éramos submetidos a uma série de atividades e dinâmicas de grupo. Era pela observação dessas atividades que se escolhiam os que iriam viajar com os principais custos arcados pelo programa, o que, para mim, era a única oportunidade de passar um tempo nos Estados Unidos.
Meu resultado? Sou muito apegado à família (risos).
Voltando à questão dos processo, hoje a coisa mudou. Não tenho muito acompanhamento, menos ainda, conhecimento de como estão os custos e procedimentos para um intercâmbio de estudantes do ensino médio no exterior, mas não creio que deva ser barato. Mesmo porque temos toda uma indústria de fornecedores deste serviço. Na realidade, há uma indústria de educação no exterior também e as opções para quem quer viajar são muitas.
Porém, acredito que se não faz parte dos seus planos gastar dinheiro com este tipo de atividade, embora você pretenda viajar para estudar fora, há inúmeras possibilidades. Uma delas é você deixar para ir após graduar-se. Isso é, graduar-se bem! Se você fizer uma boa graduação, poderá pleitear uma bolsa de estudos no exterior para um curso de doutorado (ou até mesmo de mestrado) e várias agências internacionais proveem suporte financeiro para tal. Acredito até que a maturidade pode ajudar na hora de suportar a questão familiar.
O endereço da postagem do Gustavo é este: http://www.sobreadministracao.com/blogagem-coletiva-vamos-discutir-os-mitos-e-verdades-sobre-o-intercambio/
Crédito da foto: R0sss em Flickr.