Várias páginas de notícias noticiaram que a Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid) irá divulgar a taxa de administração média dos fundos de investimentos por categoria.
Trata-se de uma iniciativa interessante, uma vez que permitirá acompanhar, de uma maneira geral, a evolução do custo médio cobrado dos investidores no tempo.
O cálculo será “ponderado pelo patrimônio líquido” ou seja, fundos com muito dinheiro que apresentem taxas baixas reduzirão a média. O mesmo acontece no sentido inverso.
Para o cálculo serão considerados não apenas os fundos disponíveis para todos os investidores, mas também aqueles denominados “exclusivos”, que são fundos nos quais participa apenas um investidor (pessoas com patrimônio altíssimo, grande empresas, fundações, etc.). Estes fundos têm taxas muito menores do que aquelas cobradas dos pobres mortais.
Acho que a informação não será tão efetiva no âmbito do investidor pessoa física, porque esta taxa média tenderá a ser bem menor do que aquela disponível para ele, como vimos na forma de cálculo. Seria interessante que fosse dada uma segmentada em função dos valores mínimos de depósito, como fiz aqui na postagem sobre a classificação (ranking) dos fundos dos seis maiores bancos.
Todavia, como isso será feito pelo próprio setor, e não por uma entidade independente, fica difícil esperar que a “abertura de informações” se faça de modo abrupto. De qualquer forma, além de ser um bom começo, merece elogios.