Às vezes ficamos meio constrangidos em nos abstermos de realizar compras que, até mesmo nós, achamos desnecessárias. Mais um sapato, mais uma roupa, mais um celular que acabou de ser lançado, etc. A lista é longa e uma postagem seria insuficiente para registrar o que o mundo do consumo coloca à nossa frente.
O constrangimento vem da “pressão do grupo”. Embora você que possa estar lendo esse texto diga: “opa, eu não me enquadro nesse perfil”. Sim, você pode pertencer a um grupo pequeno de pessoas da sociedade brasileira de classe média. O problema é que existe um grupo maior do que aquele ao qual você pertence, que continua sendo bombardeado com publicidade 24 horas por dia, no sentido de levar o cidadão a gastar mais.
O papo está ficando sério demais para o propósito ao qual me programei inicialmente. Portanto, vamos à festa!
Calma, não é para ir direto à loja mais próxima (pode até ser uma loja virtual). A ideia aqui é dar um pouco de “tranquilidade espiritual” à sua mente atentada pelo “coisa ruim” (Sai para lá, Satanás!).
Antes da oração, vou lhe dizer o seguinte: você deve aderir à nova seita. A seita minimalista. Você, que adora um sapato de marca, pode, de uma hora para outra, proclamar para seu grupo: “agora eu sou minimalista. Quero meu tempo para mim, não para coisas supérfluas. Vou viver uma vida de mais sintonia comigo e com o cosmo”. (Esta última foi pesada, né? Não precisa tanto, senão a moçada não acredita).
Se você procurar na Wikipedia o significado de minimalista, vai ver que não é bem isso, mas a sua turma (se se preocupar demais com futilidades) não vai ter também a menor noção do que quer dizer, portanto, diga com fé! Fale com convicção e seus problemas se acabarão.
Eles vão entender quando você repetir a roupa que usou na festa que aconteceu há um mês. Com isso, o seu armário provavelmente deve lhe render uns dez anos de eventos. Talvez os sapatos só garantam uns dois (ou o contrário).
De qualquer forma, você será motivo de muitos comentários, mas agora sob uma ótica de admiração total. Seus amigos dirão, uns para os outros: “Estou impressionado. Viu a mudança? Virou ‘cabeça’. Eu sempre soube que havia muita inteligência e atitude naquela cabeça.”
Você pode se perguntar: e se não der certo? Eu respondo. Tente um ano. Se não der, tente mais um ano. Depois desse período, na pior das hipóteses, você terá economizado uma fortuna. Quem sabe você se convence que a vida “minimalista” é muito mais saudável que a anterior.
É Beto,
Não que se vá viver como um franciscano, mas, não ceder aos apelos publicitários, deve render uma boa economia. Abraço.
bom dia Beto, meu comentário não tem a ver com o post mas achei interessante e gostaria de postar, visando a alertar outros incautos.
Fui a agencia da Nossa Caixa em Campinas, disposto a transferir uma grana da conta corrente da minha esposa, para sua (a dela, rs)conta poupança. Até ai normal, mas o caixa insistiu para que obtivéssemos um otimo limite do cheque especial (odiamos cheque especial) e isso nos seria “presenteado” sem custo algum, assim quando da necessidade de usar esse limite, seria mais pratico (para o banco,obvio). Fiquei pasmo quando nos disse que não é mais possivel a transferencia de valores da conta poupança para a conta corrente, quando da necessidade de cobertura de um eventual estouro na CC. Ou seja, o banco proibe que se retire meu dinheiro diretamente de nossa conta poupança para cobrir estouro na CC, e insiste em que usemos o cheque especial gratuito, com taxação maior. Nos sentimos meio idiotas na agencia e ela disse que era coisa do novo dono Santander.É mais um aviso aos correntistas para que se liguem nessas armadilhas!
Gostaria que comentasse a respeito e obrigado pela atençao, e a sorte que seu blog tb me proporciona nos sorteios!
Aprendi muito com os comentários da sumida Monique, risos!
Olá Beto,
primeira vez comentando por aqui, msm pq ainda estou assimilando e introjetando alguns conceitos.
cheguei aqui pelo Dinherama, e estou gostando do seu estilo simples, direto, sem florear no economês.Aprendendo bastante…rs.
mas meus comentários sobre o post de hj é que lendo seu texto bem humorado, imediatamente fiz os links mentais e me perguntei. Não estaria o Beto falando ainda que indiretamente do conceito de simplicidade voluntária?
Bem gostaria de ouvir opssss ler seus comentários sobre, numa proxima oportunidade. Creio que cabe na proposta do blog e pode dar. tango…rs.
deixo aqui um site que creio ser sério e bem estruturado…claro há outros, mais são meio saladonas…rs
abs fraternos
Ana
http://www.simplicidade.net/visao.htm
Acho que levar uma vida mais simples não vai ajudar apenas economicamente , mas com certeza sim ter uma qualidade de vida melhor deixando de lado coisas que não são tão importantes assim .