Pague a você primeiro

Esta é uma das mais pronunciadas regras de finanças pessoais e consta basicamente da maioria dos livros que ensinam os processos de manter as contas sob controle. Mas é, talvez, a primeira vez que listo este princípio aqui no blog.

O primeiro passo é saber o que significa pagar a você primeiro. É muito simples: quando o salário (ou renda proveniente da sua fonte principal) entrar na sua conta, antes de pagar qualquer coisa, comprar qualquer coisa, gastar com qualquer coisa, separe uma fração em uma poupança qualquer.

Há motivos para se pensar em pagar a você primeiro. A resposta é: quanto sobrou do seu salário no mês anterior? Quanto sobrará nesse mês e no próximo? Se você for altamente organizado e já tiver feito esta alocação no seu orçamento, ótimo. O problema é que, na maioria esmagadora das vezes, nem orçamento as pessoas têm. Elas ajustam a vida conforme o dia e pagam o que o salário lhes proporcionar. Até ai, nem problema existe. Pior ainda são os que se encontram no quadro dos que estão com menos salário do que mês.

Separar o dinheiro antecipadamente promove a adequação do seu possível quadro de desorganização. Se você tira um recurso da conta para “pagá-lo” a você mesmo, não há como desperdiçar.

Muitas pessoas tentam poupar o que sobra, mas aí que está o perigo. Ver o dinheiro na conta convencional acaba levando você a “meter o pé na jaca” e deixar a poupança para depois. Perceba que quando falo em poupança não estou me referindo à velha caderneta (quando o fizer, grafo com “P” maiúsculo), mas a uma forma de preservação do seu dinheiro para o futuro, ou o que os economistas chamam de reserva de valor.

Alguns livros nos mostram que quando você se paga primeiro, sua atitude no sentido de
a) estabelecer que poupança é uma prioridade, b) encorajar hábitos financeiros saudáveis e c) garantir uma reserva financeira para as eventualidades do mundo real.

Veja as postagens relacionadas e acompanhe as formas de fazer este pagamento tão importante.