Sei que o assunto não tem nada a ver com o conteúdo do blog, mas achei importante destacar esse tema que, desde o tempo que tinha uns 10 anos, sempre me preocupou: o trote com contato físico.
Max Gehringer em seu comentário de hoje na rádio CBN tratou do assunto e eu aproveito para reforçar a minha posição no sentido de que essa prática deveria ser banida do mapa.
Mesmo sem nunca ter sido vítima desta que eu considero uma estupidez tamanha. Nunca cortaram meu cabelo quando passei no vestibular, também não fiquei sujo de tinta. Fiel a esta minha crença, quando recepcionávamos os novos estudantes, fazíamos aulas com professores fictícios, além de lecionarmos conteúdos esdrúxulos, como os “vetores curvos”.
Hoje, até isso eu acho que pode ser ofensivo, uma vez que alguém pode ser ou sentir-se ridicularizado. Todavia, enquanto estive no centro acadêmico nunca fui favorável a que houvesse contato físico de qualquer natureza.
Acredito que isso abre espaço para que os mais nefastos sentimentos humanos aflorem e que, na qualidade de “superior” a mente doentia encontre espaço para realizar o seu mal. Como sou precavido por temperamento, acho melhor prevenir do que remediar. De nada adianta a cara de arrependido do doente dizendo “eu não tinha esta intensão…”.
Aliás, isso é muito parecido com a perigosa atitude de empurrar as pessoas na piscina.
Deixo o meu recado, fazendo coro com o Max Gehringer, na esperança de que esta prática seja banida do nosso País.