Se você escrever “cobrança” no Google, verá uma lista interminável de empresas destinadas a buscar de volta o que foi emprestado. Mas, na realidade, este mercado tem um outro lado, que o do devedor.
Uma matéria do New York Times fala sobre a indústria da renegociação de crédito nos Estados Unidos. Trata-se de uma massa de empresas que oferecem suas habilidades em reduzir o saldo devedor do endividado em troca de 15 a 20% do referido saldo, pago adiantadamente. A propósito, não há garantia da redução por parte dessas firmas.
Não preciso nem dizer que a situação econômica de lá está dando combustível suficiente para a festa da indústria de renegociação.
As associações de defesa do consumidor daquele país estão de olho, mas o pior de tudo é que, esta é mais uma comprovação de que dever é, quase sempre, um ótimo negócio… para quem não está devendo.
Se você conhecer alguém que esteja precisando deste tipo de ajuda, sugiro que, em vez de consultoria de empresas, essas pessoas procurem o Procon de seu estado (algumas prefeituras também oferecem serviços de defesa do consumidor). Alguns deles oferecem este serviço sem custo para quem já está na pior.
Meu conselho? Se puder, não se endivide e, se não puder, não compre.