O assunto é muito importante para todos que participam do sistema financeiro, e mesmo para os que não participam diretamente. Além do mais, está totalmente inserido no contexto do blog. Ele tem uma relação direta com a questão tratada na postagem
Vou omitir o nome e marca de bancos em funcionamento nesta postagem para evitar erros de interpretação.
Vamos ao comentário do Matos:
Obrigado Beto pela posição de destaque que vc fez sobre minha pergunta. Fico feliz.
Mas em se tratando do Banco X em particular, no qual muita gente está confiando mesmo depositando menos de 70mil (o que já é muito dinheiro). É de interesse do governo e/ou de grnades bancos em garantir a confiabilidade de pagamento do FGC em caso de quebra do Banco X???
(semelhante no que aconteceu com o Bamerindus na época)??? Pois se for assim, vão com certeza usar “magia” pra pagar os pequenos e médios investidores no BancoXdireto.
No caso se não tiverem dinheiro disponível o suficientre e de imediato para pagarem (no caso de quebras de pequenos bancos ou um grande banco em particular).
A princípio, o Matos foi muito preciso ao lembrar que seria necessária uma certa dose de “catástrofe” para que viesse a faltar dinheiro para o pagamento dos depositantes.
Deste modo, ou um grande banco quebrando ou uma quebradeira generalizada de bancos pequenos e médios seria capaz de causar tal incapacidade.
Diante disso, é bom observar que o governo tomaria a decisão de um resgate com recursos públicos, na forma de um Proer, ou não salvaria ninguém. O que quero dizer é que a solução, na minha opinião, seria geral, e não específica.
A possibilidade de uma certa convulsão no sistema financeiro brasileiro é muito baixa neste momento. A princípio, os níveis de crédito, embora altos, ainda não apresentam inadimplência significativa.
Por outro lado, achei muito curiosa esta colocação com respeito a dizer que há “confiança” no banco x, y, ou z, mas com uma certa sensação de “nem tanto”. É isso mesmo. Quando os analistas de instituições financeiras internacionais olham para os depositantes dos bancos, eles diferenciam os “clientes” dos “não clientes”, e não clientes são aqueles que têm menos do que o valor da garantia aplicado.
Para estas pessoas, de modo bem generalizado, poderíamos dizer que o depositante não está confiando no banco, mas no seguro de depósitos. Mas isso é outra discussão.
O melhor que podemos extrair desta conversa é um envolvimento maior das pessoas com o assunto. Infelizmente, não há muitas pessoas interessadas em tratar de temas que, como vemos, são de grande importância para a economia popular e para a economia como um todo. Talvez isso não se restrinja à nossa discussão, isto é, há inúmeros temas tão importantes quantom, mas como estamos envolvidos com este ponto acabamos dando maior valor a isso. De um certo modo, foi um assunto relacionado ao sistema financeiro que levou o mundo a uma situação tão complicada que até o momento traz instabilidade e insegurança a uma grande parte das pessoas do planeta.
Enfim, Beto… Você pessoalmente acredita que é uma estratégia boa ou ruim diversificar recursos (até 70 mil) em CDBs que pagam taxas melhores? Pergunto isso, porque acho que irá se tornar uma tendência para alguns bancos de menor porte, inclusive acredito que as várias corretoras irão começar a captar também de alguma forma.
Interessante esse blog!
Pra deixar mais claro…então a maior chance de acontecer, em caso de uma “tragédia” como essa, seria que o governo oferecesse suporte para o FGC e evitaria um prejuízo para o pequeno investidor (mantendo assim a confiança do investidor em instituições finançeira e em estimulo para poupança) do que deixar todos à propria sorte e com seus prejuízos??????????
Olá, Marcos,
Se a pessoa souber de todos estes riscos de que tratamos, de todas estas questões, ela, pessoalmente, poderá saber se a estratégia é boa ou se é ruim.
É por isso que a gente discute neste blog nesses termos: transparência total.
Eu não posso tomar uma decisão que é de outra pessoa.
Eu posso trazer para vocês a minha opinião, desde que a pessoa tenha perfeita consciência do que está fazendo.
Você, pela sua conversa até aqui, está mais do que preparado para tomar a sua decisão (aliás, você até já a tomou), talvez agora até com um outro olhar sobre o assunto.
Eu agradeço muito a você por esta possibilidade que se abriu a outras pessoas.
Abraço do Beto
Olá, Gisa,
Você leu a seção Radar da Revista Veja da semana de 20 de julho de 2011, com o subtítulo “De olho nos pequenos”. Há uma menção de que o Banco Central está apertando a fiscliação sobre os bancos pequenos e querendo incentivar a venda de bancos pequenos com o auxílio do FGC.
Abraço do Beto
O sistema financeiro no Brasil é bem regulado, isso garante uma segurança maior para os aplicadores e correntistas. Nesse ponto somos uma referência para ao mundo, bom pelo menos nisso.
Abcs,