Tenho mudado um pouco a minha opinião com relação ao Natal desde que deixei de acreditar no Papai Noel (sério?). O Papai Noel de roupa vermelha então, que faz propaganda subliminar de refrigerante, tô fora!
O ser humano é capaz de aprender (assim como vários outros animais) e, em decorrência, de ser doutrinado (para não dizer amestrado). Quanto menos pensamos nas coisa, mais estamos sujeitos a repetir comportamentos e o Natal parece ser uma dessas fórmulas mágicas.
Associamos uma data religiosa a um momento de consumo sem igual. Nada se compara ao consumo no período do Natal. Mas não me recordo se na época do nascimento de Jesus Cristo havia shopping center ou se os comerciantes vendiam tanto quanto agora.
Aliás, pelo que me lembro de algum filme bíblico que assisti, o próprio Jesus expulsou vários mercadores do templo com uma atitude até mesmo agressiva (quem sou eu para julgar).
“Legal, Beto, mas vá com vir com esta história lá em casa, que o pau quebra.” Claro que quebra. Estou longe de indicar um caminho nesse sentido. Este tema é tão arraigado na “nossa cultura” que uma mudança de comportamento é algo que seria objeto de uma verdadeira cruzada.
De qualquer forma, aproveitando o momento de reflexão a que alguns se submetem, deixo o meu abraço e reitero que as postagens que fiz tiveram o único intuito de trazer um pouco mais de conhecimento desse “obscuro” mundo financeiro. Meu ganho? Sim, ganho muito aprendendo assuntos técnicos da mesma área com as diversas pessoas que comentam por aqui, e agregam novas informações e pontos de vista distintos dos meus. Mas não é só isso. Trata-se de um verdadeiro estudo sobre temas muito mais complexos, como o comportamento das pessoas com relação ao dinheiro, que se revela nas mais diversas perguntas e depoimentos publicados.
Neste Natal, sejam realmente felizes, e não vamos sair por aí em busca de comprar uma felicidade que não está à venda.