Steve Jobs é CEO da década, mas o dinheiro dele compra saúde?

Steve Jobs já foi um dos meus ídolos, juntamente com Steve Wozniak, ambos fundadores da Apple, a empresa de garagem que criou o microcomputador popular mais desejado da época.

Eu já sabia fazer meus programas em basic, a linguagem de “alto nível” do “momento” e que nos possibilitava realizar uns cálculos bem rudimentares. O meu sonho era ter acesso a uma máquina daquelas, até que começaram a ser “clonadas” no Brasil (era proibido até mesmo importá-los à época por conta da lei de informática).

Nesse momento, Jobs acaba de ser eleito o CEO da Década pela revista Fortune, mas a história que irei contar é um pouco polêmica. Vou limitar-me a presentar os fatos, deixando as conclusões para quem me lê.

Não sei se as pessoas têm conhecimento, mas ele teve um problema de saúde grave, mais especificamente um câncer de pâncreas e que foi resolvido por meio de um transplante. Aí que se encontra a questão.

Conforme uma notícia que ouvi no CBN Saúde, já faz um tempinho, ele conseguiu realizar o transplante nos Estados Unidos, em função de seus recursos financeiros, não por meio de uma aquisição do órgão, mas pela inscrição de seu nome em várias listas de espera por todo o país.

Nesse ponto, vemos que o dinheiro é capaz de proporcionar o prolongamento da vida. Em que pese o fato de todos nós já sabermos dessa minha “descoberta”, às vezes nos esquecemos dela. Nossa vida e a de quem amamos depende sim da vontade de Deus, mas um dinheirinho a mais dá uma forcinha no lado mundano.