O dia das criança passou. Oba! Os apelos de compras diminuíram e chegou a hora de você tomar uma atitude séria com relação ao seu orçamento: planejar-se.
Aproveite que a lista de presentes está frequinha na sua cabeça e estabeleça o quanto irá gastar no ano que vem, daqui a exatos 12 meses.
Coloque a lista dos pequenos felizardos no papel e, com base no quanto gastou este ano, faça um orçamento do evento para o ano que vem. Isso irá possibilitar que você separe uma grana mensalmente para ir fazendo uma poupança gastança.
Tudo bem, tudo bem, você deve estar pensando que eu sou maluco. Talvez você tenha razão, mas não é a minha sanidade mental que está em discussão nesse blog. O que interessa aqui é: fiz a opção de ser uma pessoa compradora de presentes para todas as crianças que estão à minha volta. Ótimo. Optou por isso como uma meta de vida, parabéns. O que não pode (lá estou eu me metendo na sua vida) é fazer isso e deixar um monte de contas para pagar.
Quer gastar, gaste, mas que faça isso com responsabilidade. E eu digo isso é para que você não fique se remoendo com as dores de cabeça que virão.
Mas e quem não quer gastar? Não vou deixá-lo de lado nesse momento em que o “universo conspira contra você”.
Na realidade, algumas matérias de jornal televisivo e impresso foram muito no sentido de facilitar a vida dos mais controlados financeiramente. Várias delas mostraram o comportamento das crianças mal educadas e dos pais que, na visão de alguns, tentam fechar um buraco causando outro.
Quem sou eu para julgar, por isso eu não divido essa bola da criação. Somente ressalto o quão importante é o planejamento para aqueles que gastam muito e a possibilidade de vida sobre a Terra para aqueles que não são muito afetos ao consumismo exacerbado.
Para você, mais preocupado em ver seu filho feliz, há algo que resolverá seu problema sem tirar nada do bolso: dê atenção. Como eu disse, atenção não tira nada do seu bolso, mas pode tirar um pouco de outras coisas que você pode estar dando prioridade.
Jogar bola com ele e bancar o “namorado da Suzi” (é da Polly, ô mané) com ela pode ser um grande presente. Se não tem esta aptidão, pode sentar ao lado na poltrona para assistir desenho animado com eles, tirando suas dúvidas de pai/mãe que não tem a menor idéia de quem são os personagens. Esta também é uma opção de grande valor.
A lista é enorme, mas a palavra resume-se a atenção.
A todos vocês, a única coisa que eu desejo é que tenham tido um ótimo dia das crianças e que, se pais, curtam seus filhos nos outros dias do ano, o máximo que puderem. Se não, curtam os sobrinhos, afilhados, enfim, curtam alguma criança que os faça lembrar o quanto foi bom o nosso tempo de pequenos.
Beto,
Na nossa infância, os brinquedos eram bem mais baratinhos, e não menos divertidos. Como por exemplo: Impinar pipas, jogar peão etc. Eu costumo manter esse tipo de brincadeira ainda com meu filho, e posso garantir que ele adora. Abraço.