Tenho o costume de guardar umas notícias antigas para comentar depois.

Com o título: “Governo pode baixar a zero alíquota da CPMF nas operações de crédito”, publicada no Valor Econômico em 11 de abril de 2007, o jornalista Arnaldo Galvão nos deu a boa nova de que os juros iriam baixar.

Sim, o danado do spread (o velho jurinho a mais que o banco coloca quando empresta para nós aquilo que tomou emprestado a uma taxa menor) vai cair com o fim da CPMF.

Segundo o jornalista, a Febraban, em nota, admite que os tributos representam grande peso no crédito e que são um “componente importante no chamado spread bancário.”
Eu, cá para nós, acho que isso era história da carochinha. Esse imposto não estava no cálculo da taxa diretamente, mas isso é muita conversa e não cabe aqui.

De quebra, informava a matéria que o desconto nas operações de crédito significariam uma renúncia de R$ 4 bi, ou seja, 10% da CPMF. Logo, já achamos mais um pedaço desse tributo que o Governo afirma que perdeu.

1 comentário

  1. Eu fiz o comentário em tom de ironia. Certamente, você está coberto de razão. O que vai baixar os custos é a concorrência.

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