Continuando a questão da beleza, a matéria da revista Época menciona que “na pesquisa da Unilever/Dove, sete em cada dez mulheres disseram que deixam de fazer alguma atividade quando se sentem feias: 29% disseram desistir de ir à praia; 25% afirmaram que deixam de ir a uma festa; e 8% disseram que faltam no trabalho.” Isto quer dizer que “a preocupação com a beleza é tão forte, para a média das mulheres, que contamina praticamente todos os aspectos da vida.”

Será que é preciso tudo isso? Até que ponto uma pesquisa da indústria que comercializa produtos de beleza está procurando soluções de saúde ou idéias para novos produtos? Não seria a intenção de avaliar tamanho do mercado?

Já vi propagandas mostrando mulheres de diversos padrões estéticos na procura de estabelecer uma empatia com todas elas. Uma empresa de cosméticos também focou sua ação de marketing em mulheres maduras, com o mesmo objetivo.

Acho que precisamos melhorar a nossa educação para podermos parar de pensar em conceitos estéticos com tanta ênfase.

A educação financeira é tão importante quanto as outras formas de educação e nos mostra a realidade do dinheiro e uma forma de fugir da escravidão do consumo na qual muitas famílias brasileiras e muitos homens e mulheres, individualmente, vivem. De fato, correndo atrás de uma beleza imposta na forma de modelos.