Uma matéria do Fiancial Times informa que as previsões para o crescimento da China fiquem em torno de 9% ao ano para 2008 (previsto é uma coisa e realizado é outra, mas vamos em frente).

Pela matéria, o crescimento dos últimos 5 anos teve como motivo os investimentos, ou seja, o bom humor dos empresários (locais e estrangeiros) e a sua expectativa de que a situação estaria melhor no futuro, coisa que, ao que me parece, deixa de ser verdade no curto prazo.

Na China, como no Brasil, a taxa de crescimento das importações está maior que a das exportações (diferentemente do que aconteceu no finalzinho do governo do presidente FHC e até um bom pedaço da gestão do presidente Lula).

Este é um efeito que se observa nos livros texto de economia no que se refere ao crescimento. O aumento das importações resulta de maior crescimento. Este aumento força a taxa de câmbio (o país compra mais de fora e a entrada de dólares das exportações e das operações financeiras começa a ser compensada com a saída das importações) para cima, isto é, ajuda a deixar o dólar mais caro (ou menos barato).

Conforme a matéria, o Governo chinês não está preocupado com este arrefecimento no crescimento e até mesmo estava querendo uma desaceleração.

Vou continuar o assunto na próxima postagem.