Li hj na Folha On-line, um comentário que o FED (designado no Brasil como banco central americano, numa alusão erroneamente pública) é uma instituição 100% privada. como pode uma instituição privada, fabricar o dinheiro que move o mundo? lastreado pelo ouro que diz possuir, alguma vez já ouve auditoria externa no fed? gostaria que me orientasse melhor e me explicasse, de modo a esclarecer tais dúvidas minha e quem sabe de muitos leitores! obrigado
Olá, Aureo,
Muito legal você ter voltado a interagir aqui no blog. A sua dúvida, então, é um dos assuntos sobre os quais mais tenho prazer em falar.
A primeira coisa que queria dizer para você é que a impressão de órgão público do Banco Central é uma percepção de cultura como a nossa, que acredita muito na ação do Estado. Com o passar do tempo, essa percepção vem ficando cada vez mais tênue em mim, mas isso não tem nada a ver com sua pergunta. Vamos voltar então ao caso do BC x Estado. Isso não precisa ser dessa maneira. Por exemplo (há vários outros mas este é mais emblemático por tratar-se de um país emergente como o Brasil), o Reserve Bank da África do Sul é privado. Aliás, eu acho (lá venho eu com minha opinião) que o nosso aqui também deveria ser. Talvez assim as pessoas esperassem dele o que ele pode dar.
Você pergunta como pode uma instituição privada (o FED não é o que se poderia chamar de 100% privado) fabricar o dinheiro que move o mundo e eu respondo: ela tem que fabricar a confiança de que o dinheiro que move o mundo não está sujeito a perder seu valor da noite para o dia. Basicamente, é este o papel do FED. Para fazer isso não é necessário ser privado ou público.
Com relação ao ouro, esta relação moeda x ouro não mais existe. Ela foi “finalizada” com o acordo de Bretton Woods. Como eu falei no parágrafo anterior, quem faz o papel do “ouro” é o FED, lá nos EUA, o Reserve Bank na África do Sul e o Banco Central do Brasil aqui nessas bandas.
É por isso que quando a economia do país vai mal, a moeda se desvaloriza. No caso dos EUA, há um aumento no valor do ouro e, antes da Europa estar indo para o mesmo canto, do euro.
Acho que foi uma primeira abordagem para você sentir o gosto do assunto. Se tiver alguma coisa que queira discutir mais a fundo, pode comentar.
Muito obrigado pela resposta
Olá amigo,
Já conheço sobre as explicações dadas ao leitor que iniciou o tópico. Todavia cotinuo com dúvida:
1- Se o FED, compra a AIG, sem ser uma empresa pública, entaum, por dedução lógica, a AIG não ficou sendo pública, ainda que atue próxima ao governo dos EUA.
2- Não foi ótimo ao grupo q controla o FED, uma vez que podem emprestar o mesmo dinheiro 2 vezes, já q emprestam pelo FED e seguram pelo AIG (q tb é deles, após a compra)?
Muito obrigado pela ajuda
Olá, Raul,
A sua dúvida é importanteÇ veja que ela não era uma empresa pública, mas o FED, apesar de meio público, meio privado, não tem controlador. O presidente dos EUA indica um cara para presidir e ele é sabatinado pelo Congresso, a quem o FED te que prestar contas.
Nesse caso, a AIG não será controlada por nenhu grupo controlador. Aliás, tão logo a situação esteja normalizada (vai dmorar pacas), a AIG será “devolvida” ao setor privado.
Abraço do Beto
1-Pq os juros americanos não foram subindo aos poucos, 2- ou os empréstimos ficaram mas selecionados para assim reprimir o consumo e o excessivo crédito imobiliário? Evitando a criação de uma situação altamente instável e perfeitamente prevista por todos os economistas, para que então uma súbita instabilidade e retirada de créditos que obrigasse os bancos a cobrar seus empréstimos?
Muito grato pela atenção e ajuda
Olá, Raul,
É um prazer discutir esses pontos. Vou colocar minha resposta amanhã na página de postagens, ok?
Abraço do Beto
Bom tarde Beto, acho que vai ter interesse por esse video
http://video.google.com.br/videoplay?docid=-1437724226641382024&ei=ce1yS771IpGKrAK2soTcBQ&q=zeitgeist+movie+portuguese&hl=pt-BR#
Meu amigo vc não sabe da missa nem um terço,pra que o FED seja privado foi muita briga atravez de centenas de anos, a familia rotshild já vem arquitetando isso a muito tempo juntamente com a familia rockfeler, muita gente que barrou esse projeto já morreu. E depois de uma festa apenas 4 deputados compareceram na camara na epoca e aprovaram a criação do FED, sáo 18 acionistas, que controlam praticamente a economia global, eles tem um artificio que se eles tiver um dolar em caixa podem emprestar 10, financiam ambos os lados de uma guerra, ambos os candidatos a presidentes e nunca ficam no prejuizo por causa desse artificio. Não vou nem me aprofundar nisso pq é uma grande historia. Mas quem controla o FED e o banco central da inglaterra e a economia mundial é a familia rotshild.
Acredito que os bancos privados são um mal para nossa liberdade. Pegando os EUA como exemplo, o banco pode usar a sociedade de refém contra o governo, com ameaças de causar crises usando seu controle sobre a emissão da moeda.
O estado deve governar um país e não o dinheiro. Dando o poder de emissão da moeda a uma instituição privada nos privará de nossa liberdade pois o dinheiro será controlado conforme os interesses da elite que controla o banco.
O banco central é a maior fraude, com a promessa de estabilizar a economia eles literalmente só fazem o contrário. Pior ainda, eles causam crises e guerras. Sem contar a reserva fracionada, que é a coisa mais repulsiva que eu já vi.
Não teremos nenhum benefício em ter um banco central cujos acionistas nem conhecemos, que não estão em nosso país e que não possuem nenhum senso de honestidade. Eles não tem nenhuma obrigação perante nossa nação e simplesmente irão atrás de lucros.
Assistam Os Mestres do Dinheiro, Dinheiro como Dívida, Zeitgeist, O Sonho Americano (desenho). Todos tratam desse assunto.
Leandro, muito lúcido teu comentário.
É muito difícil para a maioria, eu incluso, ter uma visão holística dos reais efeitos de se ter um BC privado, ou mesmo da reserva fracionada…
mas o fato é que a sociedade evolui tecnologicamente, e nunca trabalhamos tanto
a grande massa trabalha intensamente e vive miseravelmente…
meu ponto é que toda essa riqueza gerada através do trabalho, da economia real, está sendo drenada para algum lugar, para alguém