Um dos filmes mais interessantes dentre os que assisti nos últimos tempos foi “obrigado por fumar”. A obra, que foi considerada comédia, retratava o extremo da capacidade do ofício do lobista: defender a indústria do tabaco.
O protagonistas, Nick Naylor (Aaron Eckhart), foi colocado em situações realmente difíceis, principalmente quando participou de um programa de debates dividindo o palco com um jovem portador de câncer.
A tenacidade do profissional foi posta em prova uma série de ocasiões, dentre as quais uma em que é colocado na condição portador de uma mala de dinheiro contendo um milhão de dólares a ser entregue a um ex-ator de comerciais de cigarros (o caricato cowboy de uma conhecida marca), que estava com câncer em fase terminal.
O diálogo girou em torno da aceitação ou não da mala de dinheiro. O ex-ator chega a perguntar se, caso ele aceitasse o tutu, se poderia continuar criticando a companhia de cigarros, a o que ele responde que não seria adequado.
Mas o ponto de toda essa descrição tem a ver com a solução que o lobby apresenta para os problemas de imagem. No filme, na ocasião do debate, Nick promete um investimento de cinquenta milhões de dólares em uma campanha para o combate ao fumo cujo público seriam as crianças e adolescentes.
O objetivo do lobista não era a redução do consumo de tabaco, em momento algum, dado que dali mesmo dirigiu-se a um “guru” das produções cinematográficas para contratar o merchandising em uma próxima película para que dois artistas famosos, após uma cena de sexo, acedessem e dessem umas baforadas num cigarro.
Infelizmente, minha capacidade intelectual é insuficiente para descobri: a) se as pessoa caem nesse tipo de engodo, ao ver o principal beneficiado pelo consumo de determinado produto anunciando a sua não utilização, ou b) se não caem, por que ainda se utiliza dessa prática, vez que é ineficaz?
Para mim, atitudes dessa natureza só seriam justificadas se o intuito fosse a imediata suspensão das vendas de cigarros, por respeito à saúde das pessoas. Caso contrário, é puro embromation.
Como o assunto do blog é finanças pessoais, investimentos e economia, transportem as observações da postagem para este universo, se quiserem.
Beto,
será que eu captei sua mensagem, amado gurú?
Se sim, estou de pleno acordo!
Gente inteligente não dá tiro no próprio pé, correto?
Ola, É barato ser rico!?
Muito engraçada esta história de guru 😉
Indo ao que interessa, eu acho que você captou a mensagem.
Abraço do Beto
P.S. Está faltando fazer a propaganda do e-book para seus leitores!