A leitora Fernanda tem o interesse em entender um pouco mais sobre previdência privada, motivo pelo qual vamos dar uma olhada na pergunta dela:
Pensando a longo prazo e numa aposentadoria, de fato vale investir em Previdência Privada (pretendo me informar mais sobre ela lendo o seu livro “Tranquilidade Financeira“)? Quando é que uma Previdência Privada de fato vale a pena? É possível ter uma ideia sobre o rendimento anual de uma previdência descontadas as taxas mais IR? Ou será que investir, por exemplo, no Tesouro Direto seria uma alternativa mais interessante que a previdência? O foco não seria exatamente a aposentadoria, mas sim o aumento do patrimônio até um ponto em que tenha um rendimento mensal satisfatório para quitar todos os meus gastos e, se possível, ir além disso.
A princípio, a previdência privada deve ser utilizada com a finalidade de servir como previdência. Se o objetivo é apenas a formação de patrimônio, não é direto o benefício com a utilização deste produto.
A previdência privada vale a pena para algumas situações nas quais os benefícios tributários suplantam os custos operacionais, o que não é tão trivial acontecer. Por exemplo, quando se utiliza da declaração completa de IR, é possível beneficiar-se da previdência privada se a taxa de administração situar-se em torno de 2% ao ano.
Outra maneira de derivar algum benefício é a possibilidade de transferência dos bens sem a incidência do imposto de transmissão cobrado no âmbito dos tributos estaduais.
Outra vantagem da previdência é a possibilidade de mudança no perfil de risco da carteira de investimentos, sem que, para isso, você tenha que resgatar as operações, sendo obrigado a pagar os impostos.
O rendimento das previdências privadas pode ser consultado em algumas páginas agregadoras (visite esta postagem sobre fundos e verá um link), assim como tendo acesso direto às páginas dos provedores do produto.
O Tesouro Direto (o que é Tesouro Direto) sempre é uma boa opção para se avaliar antes de tomar uma decisão de investimento.