Um empréstimo recebe esta classificação quando o tomador não possui um bom histórico de crédito ou, ainda, não apresenta as condições financeiras adequadas para tomar aquele empréstimo, como é o caso de um tomador sem renda suficiente ou sem garantias para dar.
Por que os credores topam fazer um empréstimo com tão pouca qualidade de crédito? Devem existir várias outras razões, mas explorarei uma, dado que o caso norte-americano é específico para a questão das hipotecas.
A idéia de fazer um empréstimo “subprime” tem como base o fato de que a hipoteca (uma forma de garantia prestada pelo tomador que garante ao credor que se o empréstimo não for pago o bem é transferido para este último) imobiliária caracterizar-se-ia por uma casa (ou apartamento), cujo preço subiria e, caso fosse necessário, seria retomada a casa e revendida, pagando o total da dívida.
Com base em que se esperava que o preço das casas subisse? Com base no crescimento econômico norte-americano e no histórico de aumento no valor dos imóveis até então verificado. Além disso, como os investidores estavam optando por aplicar em imóveis, o preço deles só fazia subir.
Por que fazer empréstimos “subprime” se eu posso fazer empréstimos com clientes de melhor qualidade? Você pode fazer esses empréstimos, mas eles já haviam utilizado toda sua capacidade de crédito.
Por que os “fiscais” do sistema deixaram as coisas chegarem aonde chegaram? Os reguladores normalmente agem assim: quando a situação está difícil, eles apertam o cerco. Quando está fácil afrouxam. Quando querem fazer um apertinho são acusados de estarem impedindo o mercado de funcionar, etc. Em suma, quem tem culpa são os regulados, que pressionam os reguladores a serem mais “flexíveis”. Quando a porca torce o rabo, aí a turma aparece para apagar o incêndio.
Por que deu zebra? Porque o preço dos imóveis começou a cair. Isso desencadeou uma procura menor por imóveis, que fez o preço baixar ainda mais. Para completar, o crédito foi sendo restringido, o que faz com que o número de pessoas que podem comprar imóveis diminuísse, o que também ajuda a reduzir o preço.
Aliás, sobre esse último ponto, o crédito abundante é um péssimo elemento para educar o consumidor. Normalmente, quando o crédito é demasiado, as pessoas não se preocupam muito com o preço, mas com a prestação. Quanto mais longo for o prazo, pior ainda, porque a prestação fica menor. Na minha humilde opinião, esse composto é muito ruim para a verdadeira avaliação de preços.Depois eu falo mais sobre esta situação nos EUA.
2007-08-12
Esta tudo? apreciei mesmo muito o teu espaço Online!
tas a elaborar um excelente trabalho, hoje por vezes muito para falar nos websites!
Eu mesmo tenho um blogue de Ganhar dinheiro Online gratis, passa la, e escreve como eu fiz aqui a tua opiniao em http://www.makingmoneyonline666.blogspot.com/
no meu ver no teu espaço online so deverias ter uma caixa de traducao. Irei ser o mais participante na tua comunidade!
fica bem
Por que os bancos, com a crise, preferiram os emprestimos subprime?
Olá, Danielle,
Eles não preferiram com a crise, a crise foi gerada porque eles realizaram muitos empréstimos antes da crise.
Os empréstimos subprime deram origem à crise.
Abraço do Beto