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Beto Veiga
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Entendendo a crise: imobiliária e financeira

A crise americana tem dois elementos básicos: especulação imobiliária e descontrole do sistema financeiro.

A especulação imobiliária fez com que os preços dos imóveis subissem mais do que o devido. Muitas pessoas da classe média se entusiasmaram e começaram a fazer o que eles chamavam de “flipping” e nós conhecemos como comprar na planta para vender o ágio algum tempo depois.

Toda essa prática tem resultado enquanto o preço dos imóveis continua crescendo. Se houver queda ou diminuição, os investidores saem perdendo.

Esse foi o começo do problema imobiliário. A segunda parte aconteceu quando as pessoas tiveram uma brilhante idéia: fornecer o máximo de investimentos possível para o maior número de pessoas. Se a pergunta é para quê? A resposta é: uma ciranda onde todos ganhariam. Os compradores, por terem acesso a uma casa própria; os construtores, por poderem comercializar os seus produtos; o mercado de trabalho, dado o alto grau de emprego gerado pelo segmento da construção; os banqueiros, ao conseguirem uma forma de aplicar o dinheiro dos clientes; as empresas hipotecárias, quando faziam os empréstimos e vendiam essas operações para os banqueiros, ganhando uma comissão; as seguradoras, quando cobravam os prêmios para dar garantia nessas operações de crédito.

Isso tudo sem falar na economia como um todo, que passou a apresentar um aumento considerável na renda.

Indo para a parte financeira, o ciclo era o seguinte, como já delineado anteriormente, a companhia hipotecária fazia um empréstimo (hipoteca) para um cliente. Este cliente só teria condição de pagar de volta, se as taxas de juros começassem a cair ou permanecessem baixas. De posse dessa hipoteca, a companhia vendia para o banco este empréstimo. O banco juntava um punhado deles e a conta era mais ou menos assim: uma coisa ruim sozinha é fácil de dar problemas, mas um monte de coisas ruins seria mais difícil de dar problema tudo de uma vez só. Com base nessa idéia engenhosa, o banco juntava várias dessas operações e utilizavam a possibilidade de que todas não fossem para o brejo simultaneamente para que, juntas pudessem apresentar um risco menor para os investidores. Com base nisso eram emitidos títulos (como notas promissórias) em que a garantia pelo pagamento residia na liquidação das prestações das hipotecas.

Para dar ainda mais credibilidade ao negócio, as grandes seguradoras acresciam garantia a esses títulos, fazendo com que valessem ainda mais (quanto mais seguro, maior é o valor do título).

Esses títulos, então, eram vendidos aos investidores que, dentre outros, poderiam ser os próprios bancos de investimentos (Merrill Lynch, Lehman Brothers, etc.).
Quando as taxas de juros começaram a subir e as prestações das casas próprias pararam se ser pagas, todo o castelo de cartas começou a desmoronar.

As seguradoras, que gozavam de ótimo conceito de crédito, diante da possibilidade de ter que honrar vários títulos, passaram a ser vistas pelo mercado como empresas de alto risco. Isso, por sua vez, fez com que aqueles títulos perdessem ainda mais valor, como num círculo vicioso.

Os bancos, que tinham os papéis como investimento, amargaram prejuízos monumentais e passaram a reduzir o seu capital. Como os empréstimos dos bancos estão limitados a este capital (para cada dólar a menos de capital, o banco reduz a sua capacidade de empréstimo em aproximadamente doze dólares e meio), a possibilidade de emprestar diminuiu consideravelmente.

Aconselho dar uma lida nesse texto se você tem um tempinho para se aprofundar.

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2008-10-02
By Beto Veiga
In Conjuntura, Crédito, Imóveis
Tagged Conjuntura, Crédito, crise 2007 sf

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