Ainda sobre o congresso, queria falar sobre uma coisa que presencie muito: discussões nas quais o que se pretendia era afirmar que se estava certo.
Queria lembrar e, até mesmo recomendar, o filme “Obrigado por fumar”. O lobista Nick ensina, a seu filho que, para defender sua tese, não precisa provar que ela está certa, mas argumentar corretamente de modo a convencer que a lógica do seu oponente está errada.
Mais ou menos assim: você não precisa provar que cigarro faz bem à saúde (se é que você quer defender o fumo), basta mostrar que quem está combatendo o fumo defende algo tão ruim quanto, como o consumo de queijo que pode causar doenças cardíacas.
Foi mais ou menos o que eu perdi no congresso, isto é, pessoas mostrando que os pontos de vista defendidos estavam fundamentados em premissas erradas.
Mas isso é totalmente natural. Surpreendente seria se tivesse sido diferente. Nós (incluo-me) temos a tendência de mostrar o que está certo com a nossa idéia. Tendemos a “vender o nosso peixe”. Porém, em certas discussões, melhor seria mostrar que o peixe do concorrente está podre.
Certamente, refiro-me à questão dos juros cobrados dos consumidores. Assunto que muito me atrai e que não perco a oportunidade de observar as discussões que se travam a seu respeito.
Oi Humberto,
Assunto muito interessante, mas tenho a sensação que faltou um link “leia mais…”
Olá, Eduardo,
Talvez você tenha razão. Como o assunto está relacionado com a postagem que havia feito no dia anterior, sozinha ficou um pouco incompleta.
Abraço do Beto