Será que fazer a migração de um plano de previdência privada que tem um rendimento previamente fixado é bom para você? Vamos ver esta pergunta do Nival:
Caro Beto,
Possuo uma dúvida que certamente pertence à milhares de clientes da Brasilprev. Sou inscrito desde 01/01/1997 no Plano de aposentadoria Brasilprev individual com tributação progressiva compensável, taxa de carregamento de 9%, igual a R$ 72,60.Pago no total R$ 990,88 sendo R$ 184,13 de benefícios de risco, isto é, vão para a reserva R$ 734,14 .A idade de saída é 60 anos em 28/12/2018.O benefício atual é de R$ 1.824,83 . Não há taxa de administração. Agora vai a dúvida: devo permanecer ou migrar para outro fundo ou aplicação? Esta taxa de carregamento é absurda. Segue abaixo um comparativo entre o meu plano e o plano atual do BB .O que devo fazer? Agradeço a sua resposta e ajuda. Um Abraço. Nival
BrasilPrev Individual (ATUAL)
Taxa de carregamento: 9%
Taxa de administração: de acordo com a atendente, já está inclusa na taxa de carregamento (??)
Rentabilidade: IGP-M mais juros de 6% ao ano
BrasilPrev Especial (NOVO)
Taxa de carregamento: 0%
Taxa de administração: 1.25% a.a.
Rentabilidade: Possibilidades:
– Renda Fixa
– Multimercado Especial
– Misto
Renda dependente da rentabilidade acumulada (variavel).
Olá, Nival,
Sua pergunta é muito importante. O que era um patinho feio virou um cisne com a queda das taxas de juros.
Esta é a grande questão da mudança dos planos Benefício Definido (seu caso) para Contribuição (in)Definida, que tratei numa postagem aqui.
Nesse momento você está com um plano que é considerado o maior mico para as empresas de previdência, o que significa, e outras palavras, que tende a ser uma coisa muito boa para você.
Não fiz as contas, no seu caso, porque ainda falta uma série de informações, tais como o valor acumulado no fundo, total de imposto a pagar no resgate, etc. Mas isso não importa muito nesse momento, uma vez que quero trazer a questão para discussão no âmbito do Blog.
A discussão é que o banco terá o maior interesse em migrar você para outra modalidade, uma vez que se comprometeu a pagar IGP-M mais 6% por um longo período. Para conseguir esta rentabilidade no longo prazo ele terá que suar a camisa.
O problema é que as grandes instituições irão fazer muita pressão para que as regras que elas mesmas ofereceram a você sejam alteradas, mas isso, por si, não é motivo para mudanças, pelo menos nesse momento, uma vez que o risco ainda é apenas risco e está longe de ser concretizado.
A taxa de carregamento, como você verá em outras postagens, não é um problema tão grande, embora seja, em termos absolutos, bastante alta (não tenho dados de outros bancos para saber como está em termos relativos).
Relaxe um pouco, afinal você já está há mais de 12 nos nesse plano e não será na hora de “comer o filé” que irá tomar a decisão na correria.
É necessária a realização de alguns cálculos, caso a caso, para que se possa determinar o efeito dessa migração que, no meu modo de ver, em geral, é desaconselhável. Caso contrário, a instituição não estaria procurando você.
Para não gastar dinheiro com consultoria, solicite à instituição financeira que apresente os dados, com os respectivos cálculos detalhados, que a levaram a procurar você para migrar.
Em 10/09/1997 ingressei no PLANO DE APOSENTADORIA BRASILPREV (Plano Renda Garantida Individual) – MATRÍCULA 4000042-7. Regime de TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVA COMPENSÁVEL.
Em 07/11/2008 fui chamada à agência do BB para fazer a migração deste Plano para o BRASILPREV PGBL ESPECIAL (25.711-7). A justificativa que me foi passada pelo gerente foi a de que o produto anterior ia deixar de existir e que haveria maior lucratividade na nova opção. Nada foi mencionado quanto ao cancelamento do tempo de permanência no plano antigo (11 anos).
Chegado o momento da escolha da forma do resgate (pensão vitalícia ou saque do total), fico sabendo que terei de pagar 35 % de Imposto de Renda, uma vez que a Brasilprev considera que estou há apenas um ano.
Pergunto: o que aconteceu com os 11 anos em que fiquei no Plano anterior?
Por que este tempo não é mais considerado? Pelo menos proporcionalmente.
Ou, ainda: por que o gerente não mencionou este “detalhe” no momento da migração?
Na minha opinião trata-se de má-fé da BRASILPREV/BB.
Agradeço a atenção. Muito obrigada.
OLGA APARECIDA DO NASCIMENTO LOYOLA
Olá, Olga,
Muito obrigado pelo seu comentário. Eu fico realmente impressionado com essas coisas, mas elas acontecem todo dia e, o pior, não têm a divulgação que merecem.
Espero que seu comentário sirva de exemplo para quem estiver pensando em realizar a migração.
No seu caso, administrativamente você não vai ter nada o que fazer. Se a empresa tivesse foco no cliente, pagaria, no mínimo, essa diferença para você, ainda que não tenha obrigação de fazê-lo.
Acho que recorrer à justiça para obter reparação é uma boa atitude.
Infelizmente, você parece ter sido enganada. Pelo menos, pouco informada.
Aliás, um detalhe qeu você trouxe à tona e que é dos mais importantes é a questão do prazo do imposto de renda que eu não cobri no meu texto. Ele é fundamental!
Infelizmente, a única coisa que eu posso falar é que seu comentário contribui para as outras pessoas que visitarem esta página.
Vou tentar reproduzi-lo na forma de uma postagem.
Abraço do Beto
Bom dia. Tenho uma dúvida. Qual o maior prejuízo que terei com a migração do plano individual para o PGBL. No meu caso aconteceu uma coisa absurda: migraram para o PGBL sem minha autorização. Minha assinatura foi falsificada. Assim, gostaria de saber os prejuízos reais pois irei entrar com uma ação contra a Brasilprev e Banco do Brasil. Sou uma pessoa conservadora e não gosto de riscos.
Olá, Fabio,
Realmente isto é um absurdo.
Quanto aos cálculos, creio que você deve imaginar que não é uma tarefa fácil e que toma tempo.
Sugiro que contrate alguém para calcular seu prejuízo e que, na ação, se restitua do valor pago. O seu advogado vai orientá-lo a fazer isso.
Abraço do Beto
Sr. Beto Veiga,
Tenho um plano de previdencia tradicional também iniciado em 1997, com saída em 2028.
Tenho visto que o IGP-M tem dado rendimentos baixos. Será que realmente não compensa a mudança de plano ?
Olá, L.M.
Eu creio que esta não é a melhor opção. Todavia, somente uma análise mais detalhada para confirmar o que estou falando.
Você tem um plano que garante IGP-M mais 6% ao ano, certo? É muito difícil obter uma rentabilidade assim no mercado.
O que tem que ser visto na Susep é para que os custos de carregamento sejam reduzidos, porque os planos estão fazendo pressão para “sensibilizar” os clientes de que a saída é melhor.
Não estou aconselhando você a ficar ou a sair. Estou indicando que você procure alguém que não tenha interesse no seu dinheiro (isto é, não pergunte ao plano de previdência) e peça para que faça os cálculos.
Abraço do Beto
Caro Beto,
Preciso de uma orientação profissional catedrática e por isso estou aqui.
Tenho 43 anos e um plano de previdência desde 2001 a vencer em 2033 (aos meus 65 anos) é um plano antigo do Banco do Brasil (BrasilPrev)em que o valor é corrigido pelo IGPM mais juros de 6% ao ano e taxa de carregamento de 9%. Não há taxa de administração. Hoje contribuo mensalmente com R$373,86 para receber ao final, o valor vitalício de R$3.192,68 ao mês ou resgate total com incidência do imposto de renda pois este plano usa a tabela progressiva. Tenho hoje uma reserva matemática de R$48.000,00 .A minha dúvida é a seguinte: Devo resgatar o valor acumulado (48.000,00 menos imposto 27,5% que dá R$36.000,00) e investir no tesouro direto que irá vencer daqui a mais ou menos 23 anos, realizando aplicações mensais no valor aproximado de R$400,00 reais. E se investir no tesouro direto aplicá-lo em apenas 1 título ou diversificar o que vc me sugere? Ou devo manter este plano?. O que faço?
Obrigado,
Aloísio
Olá, Aloísio,
Gostaria muito de poder responder à sua pergunta de forma direta, fazendo algumas contas de cabeça. Infelizmente, isto não é possível. Precisaria parar para analisar com detalhes esta situação, inclusive, analisar o contrato do plano estipulado.
Nesse caso, como a pergunta diz respeito exclusivamente a você, pois os dados são pessoais, somente por meio de consultoria poderia fazer este levantamento.
Agradeço a sua participação no blog e a confiança depositada.
Abraço do Beto
Olá Beto! Primeri, parabéns pelo belo site, muito esclarecedor. Tenho seguinte dúvida em relação aos regimes progressivos e regressivos de tributação. Tenho 30, desde os 25 participo de uma previdência privada onde há contrapartida da empresa, pago hj R$750,00. Quando assinei o contrato decidi pelo regime progressivo. Tendo em vista que tenho um salário bruto de R$ 6500,00 ( no início era bem menos, logo decidi pela tabela progressiva ), compensaria eu interromper esse plano e solicitar a abertura de um outro ?, pois no futuro o imposto será bem menor no regime regressivo.
Fiz esse mesmo contrato, e deixei de pagar as parcelas, ano passado pedi que este plano fosse regularizado, mas o banco enrolou e não regularizou. Agora diz que eu não posso mais voltar a esse plano e que preciso migrar para outro…
TAMBÉM FUI ENGANADO PELO BANCO DO bRASIL BNA MIGRAÇÃO DO PLANO BRASILPREV VOU RECORRER A JUSTIÇA PARA REPARAR OS PREJUIZOS QUE TIVE
Olá, Reinaldo,
Fale com seu advogado para utilizar os conceitos de boa fé objetiva e dever de informação previstos no Código Civil o primeiro e Código de Defesa do Consumidor (ambos).
Abraço do Beto
Olá, Reinaldo,
Este é o caminho.
Abraço do Beto
Muito bom esta explicação. Todo ano o corretor vem me procurar para fazer a troca, porque as vantagens serão muito grandes, mas felizmente sou suficiente esclarecido para ver que a proposta era vergonhosa. Mas sei de muita gente de fez a migração dos planos tradicionais para um PGBL/VGBL.
Olá, Eduardo,
Muito obrigado e parabéns.
Abraço do Beto
olá, senhor beto veiga, parabéns pelo site!
Realmente muito interessante essas explicações sobre os plnos tradicionais de previdencia privada, e de como os bancos agem para ludibriar os seus clientes.
abraços, João
Olá, João Carlos,
Muito obrigado pelo comentário.
Fique de olho!
Abraço do Beto
Muito boa explicação.
Também estou atrelado aos planos antigos e estou pensando em fazer aportes financeiros neles! Afinal, virou um ótimo investimento.
Olá, Lucas,
É isso aí.
Abraço do Beto
Caro Beto, tenho uma dúvida e gostaria de sua opinião. Um amigo tinha R$ 118.000,00 investido em um Fundo de investimento. Procurou a sua gerente para ser orientado a fazer uma aplicação, pois estava preocupado com o futuro, até pq, já tem 76 anos. A Gerente orientou que a melhor alternativa seria aplicar em um plano de previdência privada. Então, sacou os R$ acima e aplicou tudo no plano de previdência. Tempos depois, o meu amigo, por orientação de outro amigo, que disse que foi um péssimo negócio, solicitou que o dinheiro retornasse para o Fundo de investimento anterior. Neste resgate, o $ sofreu incidência do IR, no valor de R$ 18.000,00. Enfim, ele só sofreu prejuizo até agora, afora, a execução fiscal da Receita Federal, cobrando este IR. Gostaria de sua opinião a respeito, pois ele acabou sendo induzindo pela gerente a fazer um negócio, que acredito não seria melhor do que o Fundo que já tinha. Obrigado. Ricardo.
Olá Beto,
parabéns pela clareza do blog. Estou com uma dúvida para a qual não encontro informações:
Tenho um plano BrasilPrev individual (renda garantida) desde 1997 com saída prevista para 2027. Também fui assediado para migrar, o que não fiz. Em 2005 optei pela tributação regressiva (tenho documento do banco com o registro da opção). Nunca resgatei um centavo mas agora apareceu uma emergência e necessito fazê-lo, com a perspectiva de repor o valor em alguns meses.
Para minha surpresa a BrasilPrev me informou que em dezembro de 2005 a SUSEP cancelou as opções e o plano voltou para a tributação progressiva. Esta informação procede? Não encontrei nenhuma referência a isto, quer seja na legislação ou na SUSEP.
Obrigado,
Claudio.
Olá. Existe alguma tabela comparativa das condições oferecidas (taxa de carregamento e taxa de administração) dos principais fundos do mercado? Estou insatisfeito com as taxas do meu administrador atual mas estou com muiita dificuldade de decidir apra onde migrar.
Obrigado.
Olá, Carlos,
Não conheço tabela comparativa de taxa de carregamento, ma no site do UOL, que cito na postagem sobre previdência privada, há commo comparar taxas de administração.
Me parece que a revista do Valor (Valor Investe) ou uma especial da Você S.A. fez um ranking dos fundos de planos de previdência e, lá, eles levaram em conta a taxa de carregamento.
Lembre-se que o pior custo é a taxa de administração, que incidirá por toda a duração do investimento.
Abraço do Beto
Prezado Beto.
Pelo visto esta questão do IGPM+6 é freqüente.
É o meu caso e cheguei a conclusão de que trocar não é um bom negócio.
Mas com uma taxa de carregamento de 5% e juros em queda, pode ser uma opção abrir um novo e deixar este rendendo, sem novos aportes? Ao que parece também não. O que acha?
Obrigado.
Prezado Beto.
Recebi R$100.000,00 de um seguro e o gerente me recomendou investir em um fundo de previdência, eu estou meu ressabiado quanto a isso, qual seria o melhor investimento sem risco para esse montante?Obrigado.
Beto,
Atualmente pago 2% aa de tx de adm no meu pgbl, e encontrei um por 1,25% aa. Minha dúvida é quanto à migração, pois o plano atual apresenta um rendimento negativo de R$ 1.000,00, pois 49% do valor fica aplicado em renda variável. Se eu migrar agora, vou consolidar essa perda? É melhor eu esperar essa situação reverter antes de migrar?
Caro Beto
Gostaria de orientações sobre o Brasil prev Júnior com índices de correção igpm +6 % e outros investimentos
Grato!
Rogerio
Reportagem sobre este tema:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/sair-do-plano-de-previdencia-antigo-e-cilada
Olá, Fabio,
Muito obrigado.
Abraço do Beto
Olá, Beto
Tenho uma conta na Brasilprev desde 1997 sendo IGP-M, mais juros de 6%, com taxa de carregamento de 9%, com saldo de R$:48.000,00. Queria saber se esse plano é muito rentavel pois nesses últimos meses tive uma ganho de R$:800,00 e no mês de outubro tive ganho de R$:1.150 só de juros já que a inflação esta em alta.Sera que vale apena investir mais dinheiro no meu plano de aposentadoria já que a inflação esta em alta. Você saber me dizer se essa taxa de carregamento pode ser tirada do meu plano ou diminuída. Tenho 25 anos e irei me aposentar com 55 anos. Lembrando que so posso sacar 1.900,00 reais sem pagar taxa, acima desse valor sou tributado por 27% do valor retirado.
Olá, Lucas,
Fica bem difícil para que eu faça avaliações sem que olhe o contrato.
Sobre a taxa de carregamento, você pode questionar judicialmente a abusividade, tendo em conta o serviço que é prestado em contrapartida à sua cobrança.
Abraço do Beto
Tenho uma BrasilPrev desde fev/1996 – TR+6%aa.
Como não acompanhei o plano de perto, agora com 60 anos, que seria a data de saída, percebi que não vale a pena. A correção dos benefícios seria somente pela TR.
A TR não mede a variação da inflação como indexador.
O que fazer neste caso?
Boa tarde, Beto,
Tive um plano antigo de previdência complementar, e em certo momento resgatei o valor para quitar uma dívida. Instruída pelo BB, passei a contribuir bum novo plano, em que estou até hoje. Minha dúvida é: ainda posso fazer aportes financeiros nesse plano anterior que eu “zerei” ao resgatar is valores? Caso possível, existe um prazo pra isso?
Obrigada.
Att.
Natália
Beto, estou me sentindo uma idiota em adquirir o plano Brasil Prev Junior/BB para minhas duas filhas. Há 11 anos venho acreditando que estava fazendo a coisa certa, porem ontem, descobri que quando for feito o resgate, teremos que pagar 27,5% de alíquota sob o capital total e não sobre o rendimento. Descobri porque estou fazendo a PORTABILIDADE, deixei de ser consumidora correntista do BB, desde de 30 de maio de 2017, por inúmeras irregularidades, sendo exata 52 dores de cabeça, agora tenho mais essa, absurdo! Isso é um suicídio financeiro. Por favor me ajude.
Olá, Alessandra,
Nesse caso, a melhor saída é que as suas filhas comecem a resgatar quando ainda não tiverem renda suficiente e, simultaneamente, deixarem de ser suas dependentes. Dessa forma, a incidência do imposto pode até ser de 0%.
Abraço do Beto
Boa tarde Beto! Parabéns pelas elucidações em seu blog.
Tenho um BrasilPrev desde 1997 com previsão de aposentadoria a partir de agosto de 2018. Garante IGPM + 6%, taxa carregamento de 9%. Por alguns meses o IGPM ficou negativo e tive uma baixa considerável no saldo do Plano. Hoje monta 170.000,00 com projeção de benefício de 1.188,00. Antes das baixas a projeção se aproximava de 1.300,00. Fico na dúvida se saco total com dedução de IR de 27,5% e aplico no Tesouro ou outra aplicação e vou retirando os 1.200,00 ou se fico até agosto e espero o benefício vitalício de 1.188,00.
Olá, Luis,
Muito obrigado pelo seu comentário.
Para responder a essa pergunta, é necessário fazer uma simulação com esses dados.
No plano vitalício, você precisa levar em conta a sua idade.
No plano com a NTN-B, a questão a considerar é o prazo pelo qual você quer resgatar.
Como não tenho esses dados, não posso fazer a conta e, também, seria um pouco custoso para mim (procure um amigo que entenda de matemática financeira e saiba usar uma planilha).
O que posso dizer para tentar ajudar um pouco é: se você sacar e pagar o IR, ficará com algo em torno de R$ 123.250.
Esse valor, se você comprar uma NTN-B, por exemplo, renderia uns R$ 480,00 mensais “eternamente” (corrigidos pelo IPCA), todavia, este eternamente aí está sujeito a uma mudança quando o papel que você comprar vencer, porque nesse momento a taxa terá de ser renegociada.
Para saques mensais de 1200, os R$ 123.250 durariam uns 130 meses, às taxas de hoje.
Veja que tudo depende da sua expectativa de vida.
Desculpe se não pude ajudá-lo completamente.
Abraço do Beto
Boa Noite, Beto.
Inicialmente agradeço pela resposta ao meus questionamentos logo acima que foram suficientemente esclarecedores.
Pois bem, como havia dito, em alguns meses do meu Plano BrasilPrev, que garante rendimento de 6% aa + IGPM, teve rendimento negativo por conta da deflação do índice de correção(o IGPM). Com isso, tenho visto o capital minguar com os decréscimos aplicados no saldo de meu Plano BrasilPrev, inclusive com o esdrúxulo histórico de Crédito de Correção Monetária, quando é aplicado um valor subtrativo, ou seja, crédito às avessas… Pergunto-me: essa tal correção não deveria ficar limitada ao mínimo de zero. Se assim permanecer por muito tempo, exageros a parte, vou ter de pagar um rendimento mensal para a BrasilPrev. Aplicação desse índice negativo, subtraindo o saldo de capital acumulado até o mês imediatamente anterior, encontra respaldo na legislação pátria? Já perdi mais de cinco mil reais nos últimos dois anos.
Olá, Luis,
Sei que é ruim verificar uma redução no montante, mas é meio assim mesmo. Você tem uma correção por um índice que é muito afetado pela variação do dólar. Assim, como a moeda varia, também varia o seu saldo. Alguma vezes irá crescer bem mais do que o IPCA, que é o índice de inflação oficial. Quando as elétricas vieram para o Brasil, optaram por este índice para corrigir suas tarifas.
Índice, por mais triste que possa parecer, é índice. Se for negativo, corrige negativamente o saldo. Uma pena.
Abraço do Beto
Bom dia, Beto. Nunca é demais dizer o quanto o seu blog tem ajudado as pessoas. Acredito ser esse o seu propósito e tem atingido.
Eu estou num dilema danado…. Sou investidora do Plano BrasilPrev desde a década de 90. Hoje tem um montante de 187.000,00. Ao longo do tempo paguei taxa de carregamento de 9%, e capital corrigido em 6% aa + IGPM. Essas informações comuns que vc tem visto ao longos dos demais questionamentos que já lhe ocorreram…. Ocorre que agora, tenho de tomar uma decisão até 28.08.2018, prazo que passarei a receber um benefício aos 55 anos de idade. Espero viver pelo menos até os 80 anos….
As opções que a BrasilPrev colocou à mesa são:
1- Saque único de R$ 187.866,00 – IR de 27,5%
2 – Renda por prazo certo de 120 meses: 2.070,74
3 – Renda por prazo certo de 240 meses: 1.328,77
4 – Venda VITALÍCIA – R$ 1.360,93
Obs.: Nas opções 2 e 3, em caso de falecimento o saldo remanescente fica pros meus beneficiários. Na opção 4 não existirá saldo remanescente se eu vier a faltar… fica para a BrasilPrev.
Fator de conversão de renda (AT 49 + 6% a.a.): 138,042904.
Depois de concretizar a sua opção, ela se tornará irretratável. Os Benefícios de Aposentadoria são passíveis de tributação na fonte conforme legislação vigente e devem constar da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda em vigor. Os valores desses benefícios serão pagos e atualizados pelo indexador IGPM.
Observe que a BrasilPrev não fala em atualização de 6%aa + IGGPM, como vem sendo até agora.
O que eu faço? Saco tudo e aplico no Tesouro Direto ou????? Ajude-me por favor… essa minha dúvida deve estar sendo ou será a de muita gente, hoje e amanhã…