A lei da inércia é uma coisa impressionante. Segundo as matérias que têm saído, a captação líquida da Poupança estava positiva em apenas R$ 775 milhões no ano até o dia 29 de junho. No mesmo período, os fundos de renda fixa acumulavam superávit de R$ 5,5 bilhões.
Mas será que a Poupança está sofrendo de uma inércia danada dos investidores que estão aplicando em fundos, ou será que o Newton ao qual me refiro no título é o nome do gerente do banco?
O valor captado pela Poupança é muito mais baixo do que as captações nesse período nos anos anteriores.
O Estadão fez uma pesquisa com vários especialistas e obteve as seguintes declarações:
“A complexa regra do governo para (mudar) a poupança deixou as pessoas com o pé atrás”
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Alcides Leite
Professor da Trevisan Escola de Negócios
“Tem muita gente que não aplica em poupança porque acha que é coisa de pobre”
“A margem do banco é maior com fundos ou CDBs do que com a poupança”
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Roy Martelanc
Professor da FEA-USP
“A maior parte dos clientes pede conselho ao gerente, que ainda não percebeu que a caderneta já rende mais do que muitos fundos”, pondera. “É uma questão cultural, que precisará de tempo para mudar.”
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Alexandre Chaia
Professor de Finanças do Insper (antigo Ibmec São Paulo)
Eu voto no Newton. Ele é o cara!
O Gerente vai “indicar”, logicamente, o que é mais vantajoso (rentável) para o banco. E concordo que muita gente pensa que poupança é coisa de pobre…por isso que estou partindo para a mesma, rsrsrs