Novas regras do Tesouro Direto foram publicadas hoje, e vamos discuti-las com a minha costumeira franqueza.
A informação chegou até mim por meio de uma nota à imprensa conjunta da Secretaria do Tesouro Nacional e da BM&FBovespa, encaminhada pela jornalista Erica Martin.
Agora você poderá realizar agendamentos das compras, como se fosse um plano de previdência. Você define o valor e o sistema compra um papel específico ou uma composição de papéis.
Pode ser: agendada “apenas uma aplicação (na data da 1ª compra)”; programadas compras mensais, escolhendo uma data limite (até dia 31/maio de 2020, por exemplo); programadas 300 compras; ou deixar que o sistema fique sempre comprando até que você mude de ideia.
Neste caso, deve ser especificado apenas o valor em dinheiro.
Eu vejo alguma vantagem nisso, mas devo lembrar que, se você só utiliza a corretora para aplicar no Tesouro Direto, é preciso abastecer a conta da corretora, caso contrário, não vai funcionar, porque o seu dinheiro está no banco e não lá.
Não posso dizer, portanto, que a coisa ficou realmente fácil, como no caso dos planos de previdência, que o banco tem total interesse em fazer o débito diretamente na sua conta.
Para as vendas, que também pode ser agendadas, o que você pode definir é a quantidade de títulos e não o valor em dinheiro que deseja receber. Assim, nas programações, você tem que ter uma certa previsão de quanto estará valendo o papel na data de venda, se é que você deseja receber um determinado valor.
Da mesma forma, você tem que lembrar de solicitar a transferência do dinheiro para a conta no banco, se é que você irá utilizar o dinheiro para pagar suas contas.
Você pode agendar as reaplicações, com algumas vantagens com relação ao valor mínimo de aplicação, que deixou de ser R$ 100,00 para passar a ser R$ 30,00.
O percentual mínimo do papel que você pode comprar reduziu de 20 para 10%, com a vantagem de que, em caso de reaplicação automática, cai para 1%.
Eu acho que as taxas da CBLC estão incompatíveis com o novo cenário de taxa de juros, pois 0,3% ao ano representam mais de 3,5% da remuneração obtida, e tende a crescer esta participação à medida que as taxas diminuem.
Há outras novidades, mas eu discuto mais tarde, assim que tiver um tempinho.
Olá, também acho que a taxa da CBLC está alta. Com o aumento de investidores PF no TD, eles devem ter uma boa margem para redução.
Quanto ao débito em conta, o jeito é fazer dois agendamentos: um DOC no banco que cai o salário, e a compra na corretora em D+1.
Olá, Alex,
Obrigado pelo comentário.
Abraço do Beto
Ola Beto,tenho 1000 reais para investir,não so bom nisso,qual seria o melhor investinento para daqui a 20 anos. levando em consideração o risco de baixo grau esse for no alto risco qual?Obligado.ta de parabens pelo blog.