Estava lendo um interessante artigo da Morningstar sobre a parcela de risco invisível das carteiras e, tão bom quanto o texto, foi a informação acerca da origem de resultado de algumas empresas que têm sede nos Estados Unidos.
Naquele país, e brevemente, por aqui, há uma procura por o que eles chamam de fundos de ações internacionais. O nome já diz tudo, certo?
O artigo faz seu ponto afirmando que um fundo de ações americanas já pode fazer o papel de um fundo de ações em mercados internacionais. Vai além, afirmando que deve ser levado em conta o percentual de receita internacional na composição de risco da carteira.
Segundo o artigo, 78% da receita da Coca-Cola vêm de operações internacionais. No caso da HP este percentual atinge 64% e o McDonalds recolhe 60% das suas receitas fora dos EUA.
Conforme a matéria, das empresas que compõem o índice S&P 500, 48% do faturamento vem de mercados internacionais e, um terço desta receita vem de mercados emergentes.
O que se percebe nisso tudo é simplesmente o seguinte: estas empresas estão efetivamente diversificando seus mercados, o que lhes garante, no mínimo maior tranquilidade com relação ao provimento de ganhos. Imagine se não houvessem diversificado o que teria acontecido durante a crise…
Vamos ver se nós aprendemos um pouco com isso sobre a importância da diversificação.
(O artigo mencionado nessa postagem pode ser acessado aqui.)