O Éverton, como sempre, traz uma curiosa indagação acerca dos limites da diversificação.
O Jason Zweig acredita que, para o investimento defensivo em bolsa de valores, uma opção conservadora e barata é comprar um ETF de um fundo de índice.
Ainda segundo os comentários dele, quanto mais amplo o índice, melhor.
Por esse critério, desprezando outros fatores como liquidez e taxa de administração, o recém-criado BRAX11 seria o ETF mais interessante para nós brasileiros, certo?
Você concorda que um ETF mais amplo é mais conservador? 100 papéis não parece um exagero?
Obrigado, e um abraço,
Éverton
Olá, Éverton,
Dizem os estudiosos em diversificação, que 13 segmentos são suficientes para atingir o objetivo de reduzir a concentração de risco da carteira. Contudo, tenha calma, note que um índice com 100 ações não significa uma diversificação em 100 segmentos. Vários negócios apresentarão desempenho em termos de cotações dos papéis muito similares. O que quero dizer é que, se o País for bem no que diz respeito ao consumo, um mesmo grupo de ações irá subir (varejistas, construtoras, etc) Se a coisa fica difícil os investidores acabam procurando aquelas “boas pagadoras de dividendos”. Se o dólar sobe, corre todo mundo para as exportadoras. É sempre assim.
Logo, diante do que vimos, 100 empresas não significa uma diversificação de 100 negócios, mas de um número menor que isso. De qualquer forma, acredito que a ideia de amplidão é obtida com esta maior quantidade de papéis.
Na realidade, quando se chegou a este número, depois da aplicação da teoria do portfolio dei Markowitz, a preocupação era com os ganhos marginais da diversificação (na qualidade de diminuição de risco) em função dos custos dessa diversificação.
A princípio, se formos investir diretamente nos papéis, os custos serão muito elevados para a montagem de uma carteira dessa magnitude. Por outro lado, seria de se esperar que ffundos assim não tivessem esse problema, porque quem está comprando os papéis é o fundo mesmo, não é? Mas não é. É você quem está comprando. O custo de custódia e de corretagem é arcado pelo PL do fundo. Certamente que se o fundo utilizasse um sistema de corretagem fixa (gostaria muito que isso fosse visto por aí), tudo bem, quanto menso ações, menos corretagem, mas, como ela é fixa, seria barato para o fundo. Mas a equação é um pouco diferente.
Por isso, acho que 100 ações é um bocado, e vou ficando com o bom e velho PIBB.
Bom dia Beto, você tem conhecimento a cerca do XFOREX, de venda e compra de ações?
Este “programa” promete altos rendimentos, ao questionar a instituição garantidora, a resposta que obtive foi Banco do Chipre!!!??
Maiores detalhes vc encontra co site escorpião no bolso, a propaganda deste “programa”, encontrei lá.
Grato
Persio